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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

AOTAD quer empresa para gerir os resíduos do azeite

A Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro defende a criação de uma empresa para gerir o tratamento dos efluentes e resíduos que resultam da transformação da azeitona. Os lagares da região já começaram a laborar e o tratamento dos resíduos e efluentes da indústria do azeite são uma preocupação da AOTAD.
O tema esteve ontem em debate em Vila Flor. O presidente da AOTAD, António Branco, afirma que a criação de uma estrutura empresarial é a solução para resolver os problemas da região ao nível dos resíduos e dos efluentes dos lagares. “Aquilo que nós defendemos neste seminário é a necessidade de criar um sistema integrado de gestão de todos estes efluentes e destes resíduos, uma estrutura que tenha a participação destes actores, principalmente dos lagares, mas também das próprias extractoras e outras entidades e que faça esta gestão para que todos os anos quando chegarmos a esta altura não andarmos preocupados quer com uma questão quer com a outra”, realça o responsável.

António Branco afirma que só com uma estrutura com responsabilidade económica, que agrupe todos os agentes envolvidos no processo de transformação da azeitona, é possível gerir os resíduos dos lagares.
O presidente da AOTAD garante que é uma questão que ultrapassa a missão da associação, que se tem empenhado na promoção e desenvolvimento da fileira do azeite. “Nós defendemos um esquema de agrupamento de empresas ou a criação de uma entidade que tenha um estatuto diferente do estatuto associativo.
O estatuto associativo é muito bom do ponto de vista sectorial para a defesa daquilo que são os principais temas regionais, mas quando falamos de actividade industrial defendemos o agrupamento de empresas. Aquilo que nós gostaríamos era que existisse uma estrutura onde exista responsabilização económica que faça essa gestão”, defende o presidente da AOTAD. 
Os lagares já fizeram grandes investimentos tecnológicos e acabaram com as chamadas águas russas. No entanto, António Branco afirma que as extractoras que existem na região não têm capacidade para dar resposta a todos os resíduos dos lagares em anos de grande produção de azeitona. “Nós já fizemos uma evolução tecnológica muito grande nos últimos anos ao nível dos lagares.
Agora neste momento o paradigma é resolver os outros problemas e nós temos duas áreas completamente diferentes, que são os efluentes, e é importante transmitir às pessoas que já não há águas russas, essas águas agora são transportadas com os bagaços, mas é preciso também arranjar soluções para estes efluentes. E depois temos a questão dos bagaços que vão para as extractoras e na região a capacidade de extracção não é tanta como gostaríamos. Neste momento, se tivéssemos um grande ano não tínhamos capacidade de tratamento para todos os resíduos da região”, constata António Branco.  
A Associação de Olivicultores a defender a criação de uma empresa para gerir o tratamento dos resíduos produzidos pelos lagares da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Escrito por Brigantia

in:brigantia.pt

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