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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

“Hope”, exposição de Mariana Gillot no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros


Desde sábado, dia 14, às 21H, e até ao dia 30 de junho, estará patente no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros a exposição “Hope” de Mariana Gillot.
Depois de em 2009 ter marcado presença no Centro Cultural numa exposição coletiva com Eva Alves e Inês Marcelo Curto, Mariana Gillot regressa a Macedo de Cavaleiros com um conjunto de peças que refletem o seu irónico olhar sobre o quotidiano. A sua obra é baseada nas relações humanas e a ligação entre estes e o mundo contemporâneo que os rodeia, gerando esculturas e instalações muito originais.
Hope é uma mostra do hoje, agora e do amanhã. Hope, surge como a apetecível concretização da ideia da semente, na terra, nutrida de esperança e amor que, certo dia trará seu fruto.
A semente que espera sozinha debaixo da terra, sem certezas, a água que chega viva e a lava, saciando-lhe a sede. A semente de fé, de uma sociedade e de um mundo, de um só formato, já de plástico, mumificado e surdo de um pleno consumismo. Um mundo que vive fechado num círculo, dentro de uma grande bola, onde a terra já estrumada e de certa forma envenenada, pelos normais defeitos, desta condição patente de humanos. Onde o homem deixou florir sem suportes ou fertilizantes as suas ganâncias, egoísmos e terrestres sentimentos.
Agora e nesta que, é a nossa ainda possível mutável realidade, a actualidade do colher e nada apanhar. Num mundo onde já quase tudo secou. Vamos esperar ou agir, abrindo a água dos bons sentimentos e suave ph, um novo acordar e um novo adormecer. Parando os tempos e seus senhores ditadores ponteiros dos relógios e dando a corda ao nosso, que é de todos, este anémico planeta, que insistimos fingir, não vislumbrar. Desapertar e deixar cair a capa que cega as nobres vontades de vida, para mesmo a doer e sem desistir, no intervalo do brincar aos reis, princesas e rainhas, aceitando existir neste que é por enquanto o nosso lugar, onde ainda existem centímetros quadrados de espaço para crescer e amar. Ou pelo menos onde ainda há tempo para no buraco negro do tempo evoluirmos, um pouco além desta nossa
primitiva forma de SER.

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