Um encontro que precisou de ir à marcação de grandes penalidades para definir quem vencia a taça. Ao fim dos noventa minutos registava-se um empate a uma bola. Forma precisos mais trinta minutos de prolongamento, durante os quais se marcaram mais dois golos, um para cada equipa, fixando o resultado em 2-2. Nos penáltis o Rebordelo foi mais feliz e venceu por 5-3. Carlos Garcia, treinador de Rebordelo estava satisfeito pela vitória alcançada, apesar das dificuldades que teve de enfrentar.
“À sexta foi de vez. É a minha primeira final como treinador. Foi difícil e tivemos de dar a volta a um resultado negativo”, frisou.
Do lado oposto, António Forneiro, técnico do Argozelo, que este ano se sagrou campeão distrital, mostrava-se desiludido, apontando algumas situações que a seu entender estiveram menos bem durante o encontro.
“É normal que estejamos desiludidos, pois toda a gente viu o que se passou. A minha equipa está de rastos. Ninguém acha que o Argozelo devia perder. Ainda por cima, fizeram uma substituição já nos penáltis. Nunca vi isso em lado nenhum. O presidente da arbitragem na AFB é que se deve estar a rir por mandar um árbitro sem currículo. E a bola entrou meio metro na baliza e o bandeirinha nem conseguiu decidir se era golo ou não, nem amarelo mostraram a um jogador que fez um penálti”, lamentou.
Esta final ficou ainda marcada por cenas que pouco ou nada dignificam o futebol, pois chegou a haver alguns confrontos físicos nas bancadas, entre adeptos das duas equipas, que obrigou inclusive à actuação da PSP para serenar os ânimos. No que ao futebol diz respeito, a taça foi para Rebordelo, uma aldeia do concelho de Vinhais.
Escrito por Rádio Vinhais (CIR)
in:brigantia.pt
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