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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

O padre que pisou a hóstia

Local: Candedo, VINHAIS, BRAGANÇA

Conta o povo de Espinhoso, Vinhais, que houve noutros tempos um tal padre Careijas que, ao rezar missa em determinada aldeia, deixou cair uma hóstia ao chão, e, para que ninguém visse, empurrou-a com a bota para debaixo do altar. 
Mais tarde morreu e a sua alma passou a andar durante a noite abandonada e a penar lá para os montes da “Esquia”, pois, segundo dizem, “nem Deus a quis no Céu, nem o Diabo no Inferno”. Diz ainda o povo que se avistavam umas luzes e que, em certas noites, o vento costumava trazer daqueles lados a voz do padre Careijas a gritar: 
- Descalcem-me a bota! Descalcem-me a bota! 
Conta-se também que dois soldados, ao regressarem de Chaves numa noite de temporal, se separaram no sítio da “Esquia”, seguindo cada um para a sua terra, e que um deles se atolou num lameiro próximo e morreu. Segundo o povo, morreu de susto ao encontrar-se com a alma do padre Careijas, e por isso ainda hoje, ao escurecer, não há garoto que se atreva a andar perto daqueles montes.

Fonte:PARAFITA, Alexandre O Maravilhoso Popular - Lendas, contos, mitos

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