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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 31 de outubro de 2015

Projeto para salvar espécies únicas do Nordeste Transmontano

Os rios do Nordeste Transmontano têm espécies únicas que foram reproduzidas em laboratório para garantir repovoamentos em caso de ameaça maior no âmbito de um projeto apresentado hoje no Dia do Parque Natural de Montesinho, em Bragança.

SOS-Save our species é o nome do projeto científico desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Bragança em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e associações locais para valorizar este património além da pesca desportiva com um turismo vocacionado para apreciadores da Natureza.

A construção de duas grandes barragens na região, a do Tua e, sobretudo a do Sabor, reduziram os habitas naturais de peixes e bivalves nos dois principais rios do distrito de Bragança, uma consequência estudada no âmbito deste projeto que propõe medidas de mitigação e reabilitação apostando em outros locais para salvaguardar este património.

As espécies em causa, como explicou o investigador Amilcar Teixeira, não têm o valor gastronómico daquela que é considerada a rainha das águas frias dos rios transmontanos, a truta, mas são únicas desta região e, daí a importância de mantê-las, conservá-las neste local, pelo valor em si, mas também pela vantagem de um turismo muito especifico poder trazer pessoas a verem no local a existência dessas espécies.

Trata-se de peixes como o bordalo e a panjorca e quatro espécies de bivalves, entre elas um mexilhão conhecido pela eficiência na purificação das águas.

É fundamental passar para as populações que há aqui um conjunto de espécies que são únicas, são endemismos ibéricos que importa preservar. Temos sistemas fabulosos (e) ainda não conseguimos trazer cá pessoas para benefícios indiretos, para lá da pesca desportiva, associados à restauração, à gastronomia, á cultura, defendeu.

A componente de educação e sensibilização ambiental vocacionada para jovens, pecadores desportivos e público em geral é uma das apostas com apoio de equipamentos como o posto aquícola de Castrelos, onde o projeto foi hoje apresentado.

No último ano, cerca de 600 visitantes passarem pelo posto propriedade do ICNF, onde se produzem espécies para repovoamento dos rios da região e também para a indústria.

O Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte (DCNF-N) escolheu o posto aquícola de Castrelos para comemorar o Dia Aberto do Parque Natural de Montesinho, uma das áreas protegidas mais importantes do país, que abrange os concelhos de Bragança e Vinhais.

O diretor Rogério Rodrigues sublinhou a mensagem de que há, às vezes, problemas ligados ao uso errado dos meios aquáticos, exploração da pesca e outros problemas associados que põem em risco as populações (peixes) existentes.

O responsável registou a importância que a pesca, nomeadamente de truta, representa nos rios desta região visitados por pescadores, inclusivamente espanhóis e de outras origens da Europa e (que) ficam maravilhados com o que veem em termos, pelo menos, do território Norte.

Com estas iniciativas o que pretendemos é que as pessoas deem mais valor aos recursos que têm no seu território, que não sobre explorem, que não utilizem mal estes recurso porque podem pôr em risco o seu desenvolvimento e a futura exploração destes mesmos recursos, afirmou.

O diretor sublinhou ainda a importância do envolvimento das comunidades locais neste processo e que as ações desenvolvidas têm também esse propósito.

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