Um conjunto de brigantinos dos 8 aos 80 anos criou um grupo de teatro amador. A maioria dos elementos conheceram-se na “Associação Bragança Histórica”, criada há 9 anos e extinta há quatro.
Esta associação dedicou-se à representação de peças de teatro relacionadas com a história de Bragança, criadas propositadamente para a “Festa da História”.Agora, o grupo voltou a unir-se e, apesar de continuar a preocupar-se com a história brigantina, promete apresentar ao público várias formas de teatro.
A Brigantia acompanhou o último ensaio da peça “O guardador de Memórias”, sobre a vida e obra de Abade Baçal. Francisco Manuel Alves, o Abade de Baçal, inspirou António Afonso, o encenador do grupo e autor da peça. “O guardador de memórias” está a ser ensaiada por um grupo de 20 pessoas que se conheceram na extinta associação “Bragança Histórica”.
O nome provisório do novo grupo é “ATRIUM-Grupo Cénico de Bragança”. António Afonso explica que além de peças relacionadas com a história da região, há outras vertentes que vão ser exploradas pelo grupo. “ O nosso projecto era dirigido para a história de Bragança . Nós podemos fazer o mesmo mas também podemos fazer mais qualquer coisa. O grupo ATRIUM vai tentar também por em pé outras peças, com outras mensagens e com outras finalidades.
O teatro não é só história e factos passados. Também é factos presentes e serve para denunciar assuntos da sociedade”, sublinha António Afonso. A ideia da primeira peça surgiu devido às comemorações dos 150 anos do nascimento de Abade Baçal que começaram em Abril e se prolongam até ao próximo ano.
O grupo “ATRIUM” conta apresentar a peça “O Guardador de Memórias” até Abril de 2016. O grupo ensaia duas vezes por semana, no auditório Paulo Quintela, em Bragança e promete proporcionar ao público brigantino bons momentos de representação teatral.
Escrito por Brigantia
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