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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O menino e o ferro Bacelar

Local: Vilas Boas, VILA FLOR, BRAGANÇA

Informante: Maria de Lurdes Dionísio Ala (F), 61 anos


Conta-se que Nossa Senhora apareceu no Alto de São Cristóvão a um menino que andava com o gado. Queria que lhe construíssem uma capela. Então mandou-lhe pegar num ferro bacelar, dizendo: 
— Atira com este ferro e onde ele for cair, que me construam uma capela! 
O menino atirou com o ferro e ele veio cair aqui ao cabeço. Claro que só podia ser por milagre, pois o ferro é bem pesado e o menino mal podia com ele. Ora o povo, como soube daquele milagre, construiu então uma capelinha, mas muito pobrezinha. Até lá iam meter os gados. 
Passados tempos, Nossa Senhora voltou a aparecer, mas agora a uma menina chamada Maria Trigo, pedindo que lhe construíssem uma capela a sério, e então fez um novo milagre. Mandou que a menina fosse, diante de todo o povo, com uma vela acesa numa noite de muito vento a correr a aldeia inteira. Todas as ruas. A menina assim fez e a vela não se apagou. O povo, desde então, tudo fez para que fosse construída uma capela em condições, que substituiu a anterior.

Fonte:PARAFITA, Alexandre Património Imaterial do Douro (Narrações Orais)

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