sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Encontro de Cinema, Som e Tradição Oral de Trás-os-Montes


Arranca hoje, 5 de Outubro, a Vi edição do festival Anamnesis, Som e Tradição Oral de Trás-os-Montes. Mais uma vez a organização criou um espaço de encontro para falar e ver cinema em Trás-os-Montes.
Na edição de 2012 serão apresentados alguns dos filmes que foram rodados na região, sendo este o mote para uma reflexão sobre a forma como se representa esta região através do cinema. Com a presença dos realizadores, o festival Anamnesis deste permite a oportunidade para conhecer os desejos e processos que levaram à obra final. 
Os filmes que vão ser rodados este ano são os segintes: “Juseus por um dia”, documentário em estreia que segue de perto os prisioneiros duma cadeia transmontana, nos seus preparativos da encenação da Via Sacra desde os primeiros ensaios até ao dia da procissão, com todos os seus momentos solenes e surreais – um encontro entre condenados que comungam, real e simbolicamente, com uma comunidade rural. O filme será apresentado Sábado 5 de Outubro em Caçarelhos. 
“Filmar a Raia”, um documentário que apresenta um conjunto de notas sobre a realização de um documentário realizado por Ivan Castiñeiras, entre o concelho de Vinhais (Portugal) e o Ayuntamiento de A Mezquita (Galiza-España), o filme passa Sábado 6 de Outubro 15:00-18:00 na escola primária de Caçarelhos. 
“A vida ao longe”, uma película que mostra o Barroso como uma região isolada de Portugal onde se continua a viver ao ritmo lento dos rebanhos e das estações. Aqui assite-se aos últimos suspiros de um modo de vida ancestral. Cada um sabe que o fim se aproxima e revela em segredo os meandros de memórias esparsas. A memória resiste, o cenário faz de espelho. Ao lembrar-nos do que éramos, reflecte também aquilo em que nos tornámos. O filme roda Sábado 6 de Outubro às 21:30 na curralada (Largo da Igreja de Caçarelhos) 
“É na terra, não é na lua” é um filme de Gonçalo Tocha, um jovem realizador que 2007, acompanhado de um operador de câmara chegam à Ilha do Corvo, a mais pequena dos Açores. Em pleno Atlântico, o Corvo é um rochedo alto, medindo 6km por 4km, com uma cratera de vulcão e uma única vila de 440 pessoas. Gradualmente, a equipa de rodagem é aceite por uma civilização com quase 500 anos de vida mas com poucos registos e memória escrita. Domingo 7 de outubro 21:30 no Auditório Municipal de Vimioso.

in:noticiasdonordesteultimas.blogspot.pt

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