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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Previsto para meados de março reinício da ligação aérea entre Trás-os-Montes e Lisboa


A Câmara de Bragança divulgou ontem em comunicado que o Governo prevê retomar em meados de março a ligação aérea entre Trás-os-Montes e Lisboa interrompida em novembro para reavaliação do modelo de financiamento.
A previsão foi adiantada aos presidentes das câmaras de Bragança e Vila Real numa reunião com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na terça-feira, em Lisboa, em que esteve também presente o secretário de Estado dos Transportes, segundo o mesmo comunicado distribuído pela autarquia de Bragança. 
Na nota assinada pelo presidente, o social-democrata Jorge Nunes, é explicado que reunião foi pedida pelos autarcas, que saíram com a "previsão do reinício da ligação aérea para meados de março, um mês depois do prazo anteriormente anunciado pelo Governo". 
Os autarcas ficaram a saber que a tutela já decidiu que "o modelo de financiamento será o da subvenção ao passageiro", idêntico ao que vigora para a região autónoma da Madeira. 
O Governo assegurou, segundo o município, que "o modelo está estruturado no sentido de a subvenção ao passageiro garantir esforço financeiro idêntico ao custo que anteriormente suportava na aquisição do bilhete". 
O custo da viagem de ida e volta entre Bragança e Lisboa rondava os 120 euros no anterior modelo, em que o Estado financiava o serviço com o pagamento direto de 2,5 milhões de euros à operadora. 
Os autarcas adiantam que lhes foi também avançado que "até meados de fevereiro seria publicado, em Diário da República, o anúncio das condições financeiras e de operação, após o que a ligação aérea seria retomada, logo que os operadores privados se certificassem junto do INAC (Instituto Nacional de Avião Civil)". 
A Câmara de Bragança adianta que os autarcas manifestaram "algumas reservas" em relação ao modelo de financiamento por entenderem que "a realidade de Trás-os-Montes é significativamente diferente da região autónoma da Madeira". Reiteraram também ao primeiro-ministro "preocupações sobre a necessidade do rápido reinício da ligação em condições que viabilizem a utilização por parte dos cidadãos" e que garantam "condições mínimas de rentabilidade para que surjam operadores interessados". 
Os autarcas salientaram ainda a necessidade de garantir voos ao fim de semana e de se poder operar aeronaves com maior capacidade que o anterior avião de 19 lugares.
A carreira aérea ligou Trás-os-Montes a Lisboa ininterruptamente nos últimos 15 anos, encurtando para pouco mais de uma hora a distância entre a Bragança e a capital. 
O serviço era assegurado através de concursos públicos de concessão realizados de dois em dois anos. 
O Governo deixou passar o prazo para o lançamento de novo concurso e decidiu interromper a ligação a 27 de novembro, para reanalisar o financiamento, alegando que a União Europeia não autorizava o modelo em vigor. 
A construção do túnel do Marão, parada há um ano e meio, foi também abordado pelos autarcas, nesta reunião com o primeiro-ministro, tendo "sido reafirmado que o Governo aguarda decisão judicial no sentido de reconhecimento de abandono da concessão por parte da concessionária e que de imediato daria seguimento aos trabalhos".

Agência Lusa

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