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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

1500 utentes sem médico de família em Mirandela

Desde o início de Dezembro, o Centro de Saúde II deixou de poder contar com uma das médicas, e que ainda não foi substituída. Situação dificulta marcação de consulta e prescrição de medicamentos para cerca de 1500 utentes.

Vítor Correia é apenas uma das 1500 pessoas que ainda aparece na listagem do Centro de Saúde II de Mirandela indicando que Sílvia Stepu é a sua médica de família, quando na realidade, aquela profissional de saúde, já não está ao serviço há mais de mês e meio (contando os dias de férias e a oficialização da rescisão).
Vítor Correia só tomou conhecimento da situação, quando precisou de saber os resultados das análises que a sua médica de família tinha mandado efetuar. "Disseram-me que já não trabalhava na unidade de saúde e que mais ninguém podia dar-me a conhecer o resultado das diversas análises", refere este utente que teve a mesma resposta durante duas semanas.
Depois de muita insistência, Vítor Correia acabou por ser atendido, via telefone, por outra médica que lhe deu a conhecer o resultado das análises, mas foi avisado que não seria possível prescrever qualquer medicação, porque só a médica de família estava autorizada a fazê-lo. "Tinha os valores do colesterol algo elevados e disse-me para fazer mais exercício físico, porque não podia receitar nada", conta.
Para além disso, o utente diz ter sido "aconselhado" a deslocar-se ao serviço de urgência do hospital e dessa forma podia ser-lhe prescrita a medicação necessária. Proposta recusada, até pelo fator económico, dado que só de taxa moderadora teria de pagar 17,50 euros.
Mediante estas respostas, Vítor Correia diz estar "indignado com a leviandade como se lida com este tipo de situações", deixando 1500 pessoas sem assistência médica.
No entanto, ressalva que, relativamente aos seus pais, diabéticos e por isso incluídos no grupo de risco, foi-lhe garantido que os casos não ficarão sem resposta.
Administração garante acompanhamento a todos os utentes
Confrontada com esta situação, a administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE), que gere os hospitais e centros de saúde do distrito de Bragança, respondeu, por escrito, confirmando que a médica em causa "denunciou o contrato de trabalho por vontade própria".
Adianta que essa rescisão, teve efeitos a partir de 1 de Janeiro e que ocorreu de forma "inesperada", impossibilitando assim um acautelamento ou antecipação da ULSNE relativamente à assistência clínica dos cerca de 1500 utentes que estavam atribuídos à médica em causa.
Apesar disso, garante que os doentes continuam a ser acompanhados pelos restantes clínicos que aí desempenham as suas funções, com especial atenção para os considerados "grupos de risco".
A nota explica que todos os utentes que estavam a ser assistidos pela médica estão a ser acompanhados na sua situação clínica, de acordo com as suas necessidades, "desde pedidos de medicação a consultas/vigilância."
A administração diz ser uma "solução temporária", até à atribuição, em definitivo, de um novo médico de família, o que deverá acontecer "o mais breve possível", conclui a nota da ULSNE.

in:jn.pt

1 comentário:

  1. Quando algum serviço público possa sofrer interrupção os gestores devem ser bons gerentes e nem que seja em caráter urgente ou humanitário colocar algum profissional naquela posição,os gestores tem que terem mais expediente para atender as demandas de sua comunidade.

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