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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Provérbios sobre CARNE

Acabou a galinha, acabou o resguardo.
À falta de capão... cebola e pão
A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha.
A carne de acém é pouca e sabe bem, mas não para quem filhos tem.
Abre o olho, que assam carne
Boa é a cozinha quando há carne.
Carne, carne cria e peixe, água fria.
Carne de hoje, pão de ontem, vinho de outro verão fazem o homem são.
Carne que baste...vinho que farte... pão que sobre
Dá Deus toucinho a quem não tem espeto (Dá Deus toucinho aos judeus).
Do capão a perna, da galinha a titela (carne do peito).
Da carne faz o guisado, das peles guisa o engano.
Frango na panela de pobre é desgraça certa: doença do pobre, «bouba» do franguinho ou raiva do vizinho.
Frigir a carne de porco com a banha do mesmo porco.
Galinha gorda não precisa de tempero.
Galo bom não é gordo.
Não há galinha gorda por pouco dinheiro.
Galinha «pedrês» não a comas nem a dês
Galinha velha faz bom caldo.
Mais vale um ovo hoje que galinha amanhã.
Mulher que pariu, quer galinha.
Abre o olho que assam carne.
Dia de S. Silvestre, quem tem carne que lhe preste.
Não há amor como o primeiro, nem pão como o alvo, nem carne como o carneiro.
Não há sermão sem Santo António, nem panela sem toucinho.
Todos os dias galinha, enfastia a cozinha.
Galinha e peru, tudo é um com arroz.
À falta de capão, cebola e pão.
Antes coelho magro no mato que gordo no prato.
A perdiz, com o dedo no nariz.
A vaca bem cozida e mal assada.
Capão de oito meses, para a mesa de rei.
Carne do peito é sem proveito.
Carne e peixe na mesma comida, encurtam a vida.
Das aves, boa a perdiz, mas melhor a codorniz.
Fiambre e fiado: sabem bem, mas fazem mal.
Frango em Janeiro, vale um carneiro.
Quem come a carne que roa também os ossos. 
Sem sangue não se fazem morcelas.

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