Acabou a galinha, acabou o resguardo.
À falta de capão... cebola e pão
A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha.
A carne de acém é pouca e sabe bem, mas não para quem filhos tem.
Abre o olho, que assam carne
Boa é a cozinha quando há carne.
Carne, carne cria e peixe, água fria.
Carne de hoje, pão de ontem, vinho de outro verão fazem o homem são.
Carne que baste...vinho que farte... pão que sobre
Dá Deus toucinho a quem não tem espeto (Dá Deus toucinho aos judeus).
Do capão a perna, da galinha a titela (carne do peito).
Da carne faz o guisado, das peles guisa o engano.
Frango na panela de pobre é desgraça certa: doença do pobre, «bouba» do franguinho ou raiva do vizinho.
Frigir a carne de porco com a banha do mesmo porco.
Galinha gorda não precisa de tempero.
Galo bom não é gordo.
Não há galinha gorda por pouco dinheiro.
Galinha «pedrês» não a comas nem a dês
Galinha velha faz bom caldo.
Mais vale um ovo hoje que galinha amanhã.
Mulher que pariu, quer galinha.
Abre o olho que assam carne.
Dia de S. Silvestre, quem tem carne que lhe preste.
Não há amor como o primeiro, nem pão como o alvo, nem carne como o carneiro.
Não há sermão sem Santo António, nem panela sem toucinho.
Todos os dias galinha, enfastia a cozinha.
Galinha e peru, tudo é um com arroz.
À falta de capão, cebola e pão.
Antes coelho magro no mato que gordo no prato.
A perdiz, com o dedo no nariz.
A vaca bem cozida e mal assada.
Capão de oito meses, para a mesa de rei.
Carne do peito é sem proveito.
Carne e peixe na mesma comida, encurtam a vida.
Das aves, boa a perdiz, mas melhor a codorniz.
Fiambre e fiado: sabem bem, mas fazem mal.
Frango em Janeiro, vale um carneiro.
Quem come a carne que roa também os ossos.
Sem sangue não se fazem morcelas.
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(Henrique Martins)
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