História da República, Vol. I – A Ideia e a propaganda. Raúl Rêgo nasceu em Macedo de Cavaleiros (1913 e faleceu em Lisboa em 2002). Completou o curso de Teologia, mas não chegou a ordenar-se padre. Passou pelo ensino mas depressa foi parar ao Jornalismo. Em publicações de referência, como: Seara Nova, Reuters, Jornal do Comércio, Diário de Lisboa, República e a Luta (em ambos como director). Foi fundador do PS e, a seguir ao 25 de Abril, foi ministro da Comunicação Social, deputado, Maçon, Soberano Grande Comendador e Grão-Mestre. Escreveu e publicou dezenas de livros. Outros ficaram à espera de quem o fizesse. O I volume História da República, com 310 páginas, vem com a chancela da Âncora e prefácio de Mário Soares que começa por dizer que «a história da República Portuguesa está por fazer». Não há nenhuma monografia de conjunto. Daí a importância deste I volume e de outros que do mesmo autor provenham sobre o mesmo tema. Deles nada se diz. Mas pressupõe-se uma vez que este traz o nº 1.
Ocaso em tempo que nasce – os últimos meses de um império. O Tenente-General José Lopes Alves, natural do concelho de Valpaços, além de militar distinto, revela-se, obra a obra que vai publicando, um escritor de coluna vertebral, de uma coerência pouco comum e de um domínio temático que espanta pela sua profundidade e largueza de conhecimentos. Tem-nos enviado, regularmente, as suas obras e do vasto leque de autores que nos chegam, José Lopes Alves é daqueles que mais nos surpreende, trate-se de geopolítica e de geoestratégia, de Ética Militar, de lagoas e outros vestígios rurais da sua Região, seja ficção, seja de história parcelar como a Batalha de Ourique. Mais parece um profissional das Letras do que um militar que atingiu o topo da carreira e continua a pedalar noutros campeonatos como o demonstra neste volume de mais de 500 páginas, com a chancela da Eupress e nos conta, em jeito de romance «os últimos meses de um império». Aqui está, de pé, a falar com voz sintonizada, construtiva e sem desvios bruscos, à narração que deve ser feita, por quem sabe do que fala.
Gestão do Município de Bragança entre 1998 e 2013. António Jorge Nunes conduziu os destinos Brigantinos durante quinze anos. Louvavelmente prestou contas daquilo que fez. Quem dirige um clube, uma associação, uma empresa, deve prestar contas daquilo que fez, como o fez e as razões porque o fez. Já há anos, o Presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues fez o mesmo, num volume onde prova e comprova uma onda de progresso que pode ter sido polémico, mas está feito. Outros autarcas terão seguido esses exemplos. No caso de Bragança o gesto agradou-nos porque, através dos discursos de cada acto mais importante e as imagens cerimoniosas ou urbanísticas, falam por si. Desta forma podem gerar-se discussões em torno da obra prometida e executada, a bem de uma região que garante melhores condições de vida a quem nela vive ou a ela regressa.
Laureano Gonçalves é um conhecido Jurista Transmontano que se notabilizou como dirigente nacional no mundo do futebol. É especialista em Direito Fiscal, reside no Porto e está ligado a Boticas por razões familiares. Durante vários mandatos foi, aqui, Presidente da Assembleia Municipal. O livro que editou pretende auxiliar o contribuinte, esclarecendo-o de que os actos tributários por si praticados e entregues em declarações na AT, em prazos estabelecidos, somente podem ou não ser consumados, como crimes de fraudes fiscais, após o decurso do tal prazo.
Joaquim Barros Ferreira é um consagrado contador de «estórias», fazendo História, em consonância com a sua formação académica e profissional. Desde 1961, em Vilegiatura do dia, até hoje, decorreram 52 anos a mourejar no campo das letras, ora em prosa, ora em poesia. Sempre cultivou essas letras como o artesão que transforma o linho na blusa que põe ao peito em horas de festa. Brindou-nos, agora, com «Histórias Transmontanas». No prefácio deste opúsculo diz-se que Joaquim Barros Ferreira «fez da escrita uma terapêutica para ultrapassar o stress pós-operatório de três meses». Saiba o leitor que o escritor que aqui nos prende a estas «histórias transmontanas» foi destacado em 1963 para a guerra na ZIN (Angola), da qual outros fugiram cabendo-lhes enfrentá-la, enquanto profissionais.
Aceno de mil dedos é o título de um livro de estreia de José Dias, bancário de profissão e ligado a Terras de Barroso, pelo casamento. Prestou serviço militar em Angola, como oficial Miliciano e, no regresso, ainda frequentou a Universidade, mas interrompeu por razões profissionais. Já avô, deu largas à voz que nunca emudeceu: a poesia. Aos 60 poemas que elegeu, entre centenas, chamou aceno de mil dedos. A familiar Maria Dias traduziu as pinceladas da capa. Um punhado de poemas do melhor que temos lido na redacção do Jornal que dá voz aos poetas nacionais.
Barroso da Fonte
in:jornal.netbila.net
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