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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mirandela - Governo desperdiça 3 milhões na Unidade de Cuidados Continuados

Equipamentos foram financiados por fundos comunitários, mas o Estado não celebra acordo para pôr unidade a funcionar
A ausência de acordos com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) está a impedir o arranque da Unidade de Cuidados Continuados (UCC) de Mirandela, integrada no Hospital Terra Quente. Trata-se de um investimento de 3 milhões de euros, financiados por fundos comunitários, que não serão rentabilizados enquanto a unidade estiver fechada.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela (SCMM), Manuel Araújo, não entende porque é que o Ministério da Saúde deu aval à construção da UCC e agora não celebra os acordos. 
Manuel Araújo manifesta-se preocupado com a situação, não só pelos encargos financeiros que a SCMM tem que suportar, mas também com a procura crescente destes cuidados na região. “Embora a UCC tenha sido financiada por fundos comunitários, mas não na totalidade, como é óbvio, nós (instituição) temos que suportar os encargos bancários que são pesados e nos estão a asfixiar”, explica o provedor acrescentado que “o pior é saber que existem grandes necessidades e grande procura porque temos um hospital público que todos os dias referencia pessoas para as Unidades de Cuidados Continuados”.
UCC de Mirandela está pronta a abrir portas com 43 camas, 18 das quais para períodos de convalescença, que apenas existem em Macedo de Cavaleiros.
“Se ainda tivéssemos algum obstáculo a nível de equipamentos, de pessoal ou de construção ainda se poderia entender, mas com tudo pronto e com o dinheiro investido não se percebe”, conclui Manuel Araújo. 
Sem data 
Acerca deste assunto, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) recorda que alertou a SCMM para este problema, em Maio de 2012. “Tendo em conta a inexistência de cabimento orçamental da ARS Norte, IP, correspondente ao montante a incorrer para um triénio de pagamento de novos serviços, esta ARS não poderia incorrer em qualquer compromisso para a abertura de novas unidades em 2012”, refere o comunicado da tutela.
Em Setembro deste ano, a ARSN informou a SCMM de que “nos termos legais vigentes, a abertura de camas de cuidados continuados está sujeita a autorização conjunta dos Ministérios da Saúde, Segurança Social e Finanças e de que, no momento, não é possível prever a abertura de novas camas no ano 2013”, pode ler-se na nota de esclarecimento.

“O pior é saber que existem grandes necessidades e grande procura, porque temos um hospital público que todos os dias referencia pessoas para as Unidades de Cuidados Continuados”.

in:jornalnordeste.com

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