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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

DOURO SUPERIOR: RECLAMADA A REABERTURA E INTERNACIONALIZAÇÃO DA FERROVIA DE BARCA D’ALVA

Um grupo de entidades e cidadãos da região do Alto Douro e do Douro Superior reclamaram que o Governo torne como “prioritárias” para as duas regiões“a reabertura e a internacionalização” da ferrovia que liga o Pocinho a Barca d’Alva que acabou por ser desactivada em 1987. O assunto voltou a ordem do dia no decurso de uma conferência sobre os 126 anos da chegada do comboio à Barca d’Alva. 
"Esta ferrovia, que se pode tornar internacional, daria à região do Douro e de Trás-os-Montes um impacto económico fantástico, numa zona que se estende desde Bragança a Vilar Formoso com um prolongamento para a região espanhola de Castela-Leão onde reside uma população de cerca de três milhões de habitantes", explicou José Ribeiro membro da Fundação Côa Parque.
Neste momento "não se justifica" que o troço esteja fechado, acrescentou José Ribeiro, também membro da "Foz Côa Friends", entidade coorganizadora da conferência "Importância Económica e Estratégica da internacionalização da Linha Douro: cenário para a sua concretização", que o Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, recebe no sábado.
José Ribeiro sublinhou o crescendo de oferta turística e cultural do Alto Douro Vinhateiro, do Parque Arqueológico e do Museu do Côa e a oportunidade de fazer escoar mercadorias da província de Salamanca por via ferroviária até ao porto de Leixões não se podem desperdiçar.
"Esta ligação ferroviária tem uma importância e económica e estratégica vital para a região transfronteiriça que se situa entre o Trás-os-Montes, Douro e Castela-Leão e que deve ser internacionalizada", defendeu.
"Com a perfectiva da exploração mineira em Torre de Moncorvo a reativação da antiga ferrovia, seria uma mais-valia para fazer escoar o minério de ferro que ali será explorado", acrescentou.
Reabrir a linha seria, do ponto de vista de José Ribeiro e dos seus pares, "não deixar cair uma região que está a tentar renascer através da extração mineira, do turismo e do património" e servir melhor todo o eixo Porto/Castela-Leão.
A 27 de agosto de 2009 - mais de 20 anos após os comboios deixarem de circular no troço da linha do Douro entre Pocinho e Barca d' Alva - a então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, anunciou que o troço Pocinho-Barca de Alva iria ser reabilitado e reutilizado.
A ex-governante explicou, à data, que o troço iria ser utilizado numa primeira fase apenas por composições para turistas, mas admitiu que posteriormente reatasse o serviço normal. Disse mesmo que o Governo português teria garantido 25 milhões de euros para a reabilitação do troço, esperando ainda o contributo de fundos comunitários.
A linha do Douro, idealizada e construída pela comunidade portuense, nos finais do século XIX, teve como principal objetivo ligar o Porto a Salamanca e fazer chegar mercadorias à Europa.
No ano de 1986, também os espanhóis perderem a sua ligação até Barca de Alva, deixando para trás 19 pontes metálicas e 20 túneis, numa obra de engenharia do ferro única, construída essencialmente por portugueses, troço que foi declarado, nos anos 90, com Bem de Interesse Cultural pela autonomia de Castela e Leão.

in:rba.pt

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