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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 8 de dezembro de 2013

HOMENAGEM A JOSEPH JAMES FORRESTER (BARÃO DE FORRESTER)

O Barão de Forrester, de nome Joseph James Forrester, nasceu em Hull, na Escócia, a 21 de Maio de 1809.Veio a falecer, vítima de um acidente de barco, no Cachão da Valeira - Rio Douro, a 7Km da Foz do Tua, em Maio de 1861.


Veio para Portugal em 1830 e dedicou-se desde muito cedo à carreira comercial, ajudado nesse tempo por um tio, grande comerciante na cidade do Porto.
Tornou-se num homem distinto, de grande cultura, deixando-nos uma extensa obra bibliográfica. Também foi poeta, desenhista e aguarelista. Além dos inúmeros mapas da região demarcada, foi ele o autor do importante mapa “O Douro Português”, traçando o curso deste rio desde a fronteira espanhola até à Foz. Este excepcional trabalho fez com que o governo lhe atribuísse o título de Barão, honraria pela primeira vez concedida a um estrangeiro.
Como nesse tempo o acesso para o Douro era difícil, mandou construir um barco do género rabelo, ricamente decorado e apetrechado, onde oferecia grandes jantares aos seus amigos. A tripulação era muito bem remunerada e magnificamente uniformizada. Quando se encontrava hóspede de D. Antónia Adelaide Ferreira, veio a encontrar a morte no barco em que se fazia transportar numa viagem de recreio, voltando-se no traiçoeiro ponto do Cachão da Valeira. Socorridos por outro barco, salvaram-se todos menos o referido Barão, uma criada e um criado.
Dizem que D. Antónia se salvou graças aos seus vestidos, que se comportaram como um perfeito balão e o Barão se afogou, porque levava na sua faixa uma quantidade apreciável de moedas de oiro. Morreu e ficou sepultado no lugar que mais o impressionava, chegando a desenhá-lo por duas vezes. Foi uma perda irreparável.
Música do não menos enigmático “Albinoni” Adagio in G Minor

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