José Silvano diz que esta estrutura deve ter um papel activo na defesa da região e por isso deve insurgir-se contra o desaparecimento de mais um serviço na região. “Neste momento existe a Comunidade Intermunicipal, que tem o seu presidente e os órgãos eleitos, e devem fazer essa contestação, não só o autarca de Macedo de Cavaleiros, mas no âmbito da CIM, é para isso que ela se constitui. Eu espero que a CIM ai tenha uma postura de defesa da região.
Como presidentes das estruturas partidárias, o mais que podemos fazer é canalizar essas pretensões porque temos mais reuniões perto do poder central. Mas a força e a legitimidade é dos autarcas que foram eleitos pelas populações”, realça José Silvano.
Também o presidente da Distrital do PS contesta a política de cortes na Saúde deste governo. Jorge Gomes denuncia que não faz sentido o financiamento para as unidades de Saúde do Nordeste Transmontano ser inferior às do Alentejo. “Pagam a uma ULS no Alentejo muito mais do que pagam à ULS do Nordeste. Até dá ideia que lá em baixo tratam de pessoas e cá em cima tratam de bichos. O que quer dizer que há aqui uma deformação na forma de financiar as ULS. E aqui não devia haver discriminação nenhuma, devia ser exactamente igual. E tenho a certeza que se de facto a ULS de Bragança tivesse o mesmo valor de financiamento que têm as ULS do Alentejo não estaríamos tão sujeitos a que a administração fizesse tanta pressão para retirar determinados serviços como forma de poupança, porque teria dinheiro para os poder sustentar”, afirma Jorge Gomes.
Os líderes do PS e do PSD a manifestarem a sua posição contra o possível encerramento da Urgência de Macedo de Cavaleiros.
Escrito por Brigantia
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