O preço do azeite vai subir devido à redução de 20 por cento da produção em 2014. Em Trás-os-Montes a quebra está abaixo da média nacional, situando-se entre os 5 a 10 por cento em relação ao ano anterior.
De acordo com Francisco Pavão, da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, a campanha de azeitona na região deve fixar-se nas 15 mil toneladas. No entanto, o aumento dos preços já se está a fazer sentir na venda a granel com uma subida de cerca 40 por cento em todo o país.
Francisco Pavão recorda que na origem desta quebra estiveram as condições atmosféricas e as pragas.“É consequência do ano bastante atípico, e do Verão bastante fresco que potenciou o aparecimentos de pragas, sobretudo da mosca da azeitona, que provocou prejuízos quer a nível da qualidade quer a nível da queda da azeitona”, explica.
Prevê-se um aumento de 15 por cento no valor a pagar pelo consumidor final já no próximo mês, quando os novos azeites chegarem ao mercado. Contudo Francisco Pavão acredita que a qualidade do azeite transmontano poderá fazer a diferença. “Os nossos azeites do ponto de vista competitivo são associados à grande qualidade e têm um valor no mercado superior. Isto não se reflectiu nos preços dos azeites na região”, afirma o responsável. Qualidade que foi reconhecida no concurso promovido pelo Conselho Olivícola Internacional.
O azeite virgem extra frutado verde ligeiro da Casa de Santo Amaro em Sucçães, Mirandela, foi considerado o melhor do mundo, ao ganhar a medalha de ouro numa das quatro categorias do prémio de Qualidade Mário Solinas.
O concurso analisou 111 azeites de sete países que estão entre os maiores produtores mundiais.
Foi ainda distinguido com uma menção honrosa o azeite da Cooperativa de Olivicultores de Valpaços.
Escrito por Brigantia
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