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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Alienação Parental preocupa CPCJ de Mirandela

Há falta de trabalho multidisciplinar e de especialização para combater o fenómeno da alienação parental. A ideia foi defendida num seminário sobre o tema que decorreu ontem em Mirandela pela jurista Sandra Feitor, que investiga esta área e fundou uma revista luso-brasileira sobre alienação parental.
A situação que acontece em caso de conflito dos progenitores num processo de separação ou divórcio, não é reconhecida na legislação portuguesa nem tipificada como caso de maus tratos infantis. 
Para Sandra Feitor esta é uma área onde ainda há um grande caminho a percorrer em Portugal. “Nós não temos equipas multidisciplinares, não trabalhamos em equipa, há muita falta de conhecimento, não há especialização nesta área. E falta muita coisa, é preciso perceber dinâmicas específicas da alienação parental, compreender os seus contextos e a forma de actuação escalonar, e é precisos ter compreensão profunda no sentido de identificar e perceber que boas práticas podemos empreender não só para prevenir, mas também para reprimir”, defende a jurista. 
O conceito não é consensual, mas o presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) de Mirandela, Rui Magalhães, esclarece que os casos também existem no concelho. “Há quem entenda como mau trato à criança e quem não entenda dessa forma. 
Da avaliação e do acompanhamento que fazemos temos a percepção que essa situação também ocorre em Mirandela. É uma situação em que os pais estão separados ou divorciados e a responsabilidade parental é atribuída a um dos progenitores e muitas vezes há tendência do progenitor que fica com a guarda instrumentalizar o menor ou alienar o progenitor que não tem a guarda”, refere. 
De acordo com o responsável, a CPCJ de Mirandela tem já trabalhado com técnicos e junto da família alargada para minimizar as consequências de alienação parental. 

Escrito por Brigantia

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