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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Vespa do Castanheiro já está em Trás-os-Montes

A vespa do castanheiro foi detectada pela primeira vez na área de Trás-os-Montes, no concelho de Valpaços, suspeitando-se que a árvore infetada seja proveniente de um viveirista espanhol, disse fonte da direcção regional de agricultura, citada pela Agência Lusa.

Carrazedo de Montenegro, no concelho de Valpaços, é o primeiro lugar na região onde a praga foi descoberta, sendo agora a principal prioridade dos serviços competentes localizar a origem do viveiro que forneceu as plantas infectadas. 

O controlo e a cooperação de todos os produtores de castanha é fundamental no processo de monitorização futura da evolução da doença. Manuel Cardoso, responsável pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), em declarações à Agência Lusa, disse que “em Portugal está a ser feito um controlo rigoroso sobre os viveiristas por parte dos serviços oficiais. Cabe depois aos produtores fazerem a detecção nos respectivos soutos”. 

"O que nós recomendamos é que o proprietário proceda ao corte das galhas afectadas e as queime no sentido de fazer com que todas as larvas existentes sejam destruídas", referiu o mesmo responsável. 

A doença é provocada por um insecto que ataca vegetais do género Castanea, induzindo a formação de galhas nos gomos e folhas, provocando a redução do crescimento dos ramos e a frutificação, podendo diminuir drasticamente a produção e a qualidade da castanha e conduzir ao declínio dos castanheiros. 

A vespa é originário da China e nos últimos anos tem colonizado todo o planeta, tendo já sido detectada nos Estados Unidos da América e na Europa. A primeira descoberta do insecto no velho continente ocorreu em Itália no ano de2002 e posteriormente em França, Eslovénia, República Checa, Hungria, Croácia , Espanha, Alemanha e Portugal. Na região transmontana surge agora a primeira menção a  árvores infectadas, mas existe ainda a notificação de outro caso não confirmado na zona de Bragança. 

"A perigosidade é enorme. Temos um mês para actuar e se fizermos uma acção drástica durante este mês conseguiremos ainda minimizar o impacto desta cultura", afirmou à Lusa José Gomes Laranjo, presidente da Associação Nacional da Castanha -- RefCast e investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). 

"Sempre que numa freguesia for detectada a presença da praga, deve ser intensificada a prospecção nas freguesias circundantes, até ser alcançada a delimitação global da zona infestada", lê-se no Plano Nacional de Controlo do Insecto  , um documento que estabelece as acções para prospecção e controlo da vespa das galhas do castanheiro e que deve ser consultado para o aconselhamento dos agricultores e possuidores de soutos que se vêem confrontados com esta nova praga.

in:noticiasdonordeste.pt

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