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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A refeição dos defuntos

Mantém-se ainda em algumas aldeias transmontanas a tradição de ofertar, através de representações simbólicas, uma refeição dos defuntos. Exemplo disso é a distribuição do “pão das almas” aos pobres, à porta dos cemitérios no dia de fiéis e defuntos (hoje traduzido numa esmola em dinheiro) como retribuição pelas suas orações em sufrágio pelas almas que penam no Purgatório. Pela mesma razão, existe o chamado “pão do defunto”, oferecido a todos os que acompanharam o enterro, como forma de agradecimento pelas preces de cada um.

Outrora, no dia (1 de novembro), comiam-se castanhas assadas (“bilhós”) nos cemitérios e deixavam-se as que sobravam para refeição das almas durante a noite. E o mesmo faziam as famílias nas suas próprias casas com os magustos desta noite, deixando ficar os “bilhós” sobrantes na lareira para alimento das almas. E no dia seguinte, ninguém os comia, pois acreditava-se que haviam sido lambidos pelos defuntos da casa.

(ap)
alexandre.parafita.escritor

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