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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Empregado bancário de Miranda do Douro veste-se de Pai Natal e distribui guloseimas

Um empregado bancário despe há dez anos o fato e a gravata no dia de consoada, para se vestir a rigor de Pai Natal criando "magia" pelas ruas da cidade de Miranda do Douro, no distrito de Bragança.

Pedro Manhonho, o Pai Natal de Miranda do Douro, disse à agência Lusa que esta aventura começou numa altura em que deixou de fazer parte da "malta" que organiza a fogueira do galo, que aquece a noite de consoada em frente à quinhentista Sé Catedral da cidade transmontana e que apenas é organizada pelos rapazes solteiros.

"Para ser Pai Natal é preciso ter um espírito de solidariedade e, enquanto puder, vou manter a tradição, aqui por estas terras frias do nordeste", indicou.

Os locais e o percurso estão previamente definidos e muitas são as crianças que esperam e abordam este pitoresco Pai Natal que se faz transportar numa velha bicicleta "pasteleira" decorada a preceito e onde não faltam as renas e as típicas campainhas que anunciam a sua chegada.

E como é tempo de Natal, são distribuídas às crianças gomas, rebuçados e chocolates e o Pai Natal recebe peças de fumeiro, que são penduradas nos cornos das renas colocadas à frente do velocípede.

Todas estas prendas são suportadas pelo próprio Pai Natal, que não olha a custos para manter a tradição e proporcionar um dia feliz aos mais novos.

E como estamos na época dos "smartphones", muitos não resistem a tirar uma "selfie" com este Pai Natal que até fala mirandês.

No meio do percurso, o Pai Natal foi abordado pelo Gonçalo de quatro anos de idade que lhe pediu o número de telemóvel para lhe ligar à meia-noite, para não se esquecer dos seus presentes, pedido que é aceite com sorriso no lábios e mais uma caixa de gomas.

Já o Francisco de seis anos pediu à "suis generis" figura que não se esquecesse das suas figuras dos dinossauros, e mas um pedido foi registado.

"Fico muito feliz quando somos abordados pelas crianças e pelos seus peculiares pedidos", frisou.

O percurso, que dura cerca de seis horas, termina junto ao imponente monte de lenha que vai alimentar a tradicional Fogueira do Galo.

"É percurso curto, mas que demora a fazer, já que são muitas as solicitações dos mais novos e dos mais graúdos, que tentam imortalizar o momento natalício", concluiu.

Este ano, Pedro Manhonho distribuiu mais de 200 caixas de guloseimas pelos mais pequenos.

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