A iniciativa partiu de uma empresa de arquitectura e engenharia com sede em Famalicão, depois da visita de alguns dos seus elementos à aldeia. A directora geral da empresa, Carla Couto, adiantou que o projecto se inseriu na política de responsabilidade social da empresa.
“Fomos muito bem acolhidos e a nossa responsabilidade social para com os habitantes de Rio de Onor, passou pela reabilitação desta forja, quisemos oferecer a nossa solidariedade nesta época natalícia”, refere.
De acordo com a responsável, a empreitada não foi simples e exigiu alguns cuidados. “Foi difícil, porque o telhado é em xisto e todas as peças estão encaixadas. Tivemos de ter muito cuidado para reabilitar o telhado, e na parte da forja, o ‘fumeiro’ foi bastante difícil, porque é uma peça com mais de duzentos anos, teve de ser tudo cuidadosamente reabilitado”, frisa Carla Couto.
O presidente da união de freguesias de Aveleda e Rio de Onor, José Carlos Valente, adianta que os habitantes não estavam à espera que o pequeno edifício de xisto junto ao rio fosse intervencionado, já que foi uma proposta que surgiu há muito pouco tempo. A forja não era utilizada por ferreiros há vários anos, mas ainda muitos habitantes a utilizam, ainda que estivesse degradada. Agora “fica pronta para ser visitada, estará sempre aberta, e também funcional. Já não há ferreiro mas as pessoas ainda utilizam a forja quando precisam”.
“O presente de Natal” oferecido à população foi inaugurado ontem, e celebrado com um almoço comunitário.
Escrito por Brigantia
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