Esta terça-feira e depois de ter inaugurado a carreira aérea transmontana com a viagem de Tires a Vila Real, o ministro do Planeamento e Infraestruturas deslocou-se à serra do Marão.
O objetivo era o de assistir à conclusão dos trabalhos de betonagem e verificar o andamento geral das obras. Durante a visita, Pedro Marques confidenciou aos jornalistas que espera reduzir os custos inerentes às portagens, num valor que deverá rondar os dois euros, favorecendo a mobilidade “das populações e mercadorias nas autoestradas do interior ou onde não haja alternativas de qualidade”.
“Esta vai ser uma obra muito importante para a coesão do nosso país e que vai desencravar o interior e aproximar Portugal”, reiterou, naquela que foi a sua primeira visita oficial a uma obra enquanto ministro da tutela. O responsável recusou-se a entrar em polémicas sobre a construção do Túnel, procurando desviar-se do tema enaltecendo as vantagens que esta obra trará para o interior. "Mais do que polémicas sobre custos e modelos que se alteraram, o que é mais importante é que a obra está muito perto da conclusão e de entrar ao serviço dos cidadãos portugueses", destacou, no final da visita que realizou de autocarro às obras na A4.
Depois de sucessivas paragens e interrupções, aquele que será o maior túnel rodoviário da península ibérica irá reduzir significativamente o tempo de viagem nas deslocações entre o interior e o litoral. Vital para o progresso e para o desenvolvimento económico da região, esta via que é tão importante para os transmontanos terá uma extensão de 5,6 quilómetros.
O túnel que atravessa a serra do Marão faz parte integrante da Autoestrada Transmontana e será o elo de ligação entre as cidades de Vila Real e Amarante.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
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