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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Investigadores portuenses descobrem antídoto contra cogumelo venenoso mortal

Um antídoto para a intoxicação por uma espécie de cogumelos venenosos foi descoberto por investigadores da Universidade do Porto, revelou o orientador do estudo, esta quarta-feira.

A espécie “Amanita phalloides”, “também conhecida como chapéu da morte” é abundante em Portugal e tem sido responsável por 90 a 95% das mortes por ingestão de cogumelos silvestres, para os quais não existia antídoto eficaz, até agora. Os investigadores portuenses descobriram um antídoto e publicaram o artigo científico na revista de Toxicologia “Archives of Toxicology”.

Félix Dias Carvalho, professor catedrático da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e orientador do estudo elaborado no âmbito da tese de doutoramento da aluna Juliana Garcia, explicou à Lusa “descobrimos pela primeira vez uma substância (polimixina B) que pode funcionar como antídoto (anti-veneno) para as intoxicações por um dos cogumelos silvestres mais venenosos e letais da natureza”.

A importância desta descoberta recai na urgência de “combater as toxinas presentes nestes cogumelos, que afectam directamente o fígado e rins das pessoas intoxicadas” explica Félix.

O professor afirmou ainda que “o passo seguinte é verificar que esta substância funciona também nas intoxicações em humanos”.

A investigação começou há cerca de quatro anos, mas ainda não está finalizada, segundo o professor, “há ainda bastante trabalho pela frente” que tem se ser realizado”, designadamente administrar o antídoto em ambiente laboratorial e em animais, mas numa altura tardia, em que a intoxicação já está bem profunda e onde já existam “danos bastante acentuados, para simular melhor ainda a realidade clínica”.

Os investigadores acreditam que a descoberta será aplicada na clínica "dentro de muito pouco tempo".

“A polimixina B já se encontra disponível nas farmácias hospitalares, podendo ser colmatada rapidamente a falta de alternativas eficazes numa intoxicação com elevada mortalidade e morbilidade” referiu, por sua vez, Vera Costa, investigadora que também fez parte do estudo.

Porto Canal

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