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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Comunicações móveis ainda não são para todos os habitantes do nordeste transmontano

Em pleno século XXI ainda há quem ande à procura de rede para efectuar uma chamada através de um telemóvel no nordeste transmontano. Por exemplo, em Portela, em pleno Parque Natural de Montesinho, a pouco mais de 10 quilómetros da capital de distrito, efectuar uma chamada através de um telemóvel é um verdadeiro exercício de paciência.
Os habitantes procuram pontos com maior cobertura, até conseguirem fazer uma chamada. 
Manuel Afonso, de 74 anos, conta o percurso que tem de fazer para tentar efectuar chamadas. “Dentro de casa estou incontactável. Não tenho telefone fixo e, com o telemóvel, tenho de sair para a rua e ir andando pela aldeia, à procura de rede”, confessa o habitante desta aldeia da freguesia de Gondesende. 
Se, por um lado a falta de rede causa constrangimentos, por outro, há várias zonas do distrito em que a rede de operadoras espanholas se sobrepõe à das portuguesas, o que encarece as comunicações. 
É o que acontece, por exemplo, em Peredo de Bemposta e São Martinho do Peso, no concelho de Mogadouro. 
A rede é muito fraca e a espanhola sobrepõe-se às portuguesas, porque a aldeia fica muito perto de Espanha. Este é um meio muito pequeno, não há muita gente, e por isso as operadoras não se interessam pelo caso, acho eu”, refere Américo Amaro, de Peredo de Bemposta. 
Já Fernando Rodrigues, de São Martinho do Peso, acrescenta que “quando querem falar ao telemóvel as pessoas, deslocam-se um bocadinho para fora da aldeia, mas gostavam de falar em casa”.
Os constrangimentos causados pela cobertura de rede móvel deficitária em algumas zonas do nordeste transmontano é o tema de uma reportagem que pode ler no Jornal Nordeste desta semana, que chega hoje às bancas. 

Escrito por Brigantia

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