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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Produção de amêndoa com grandes perdas em Trás-os-Montes

Cerca de 90% da produção do amendoal tradicional e mais de metade do moderno, está perdida, na região transmontana. O sol de dezembro e o calor do início de janeiro fizeram "rebentar" a floração antes de tempo.
As flores das amendoeiras queimadas pela geada.
Afonso de Sousa/DR
Uma quebra que se deve ao tempo quente de dezembro e janeiro passados, que fez florir, mais cedo que o habitual, as amendoeiras. Depois vieram as geadas do início do ano e queimaram a floração. Em Moncorvo, o concelho do país onde se produz mais amêndoa, está instalado um sentimento de frustração junto dos produtores.

O repórter Afonso de Sousa ouviu produtores de amêndoa de Trás-os-Montes
João Barros é produtor de amêndoa. "Como estamos a ver aqui neste amendoal tradicional, cerca de 90% não tem. Porquê? Porque já limpou a amendoeira e não tem qualquer tipo de amendruco e a flor ficou toda ressequida da geada".

As geadas que queimaram a quase totalidade da produção do amendoal tradicional. Bruno Cordeiro tem mais de dez hectares. Diz que a perda é muito significativa. "É muito significativa mesmo, para não dizer a quase totalidade, mas é superior a 90%".

Se no amendoal tradicional as quebras são enormes, o calor de inverno também já provocou danos em mais de metade do amendoal moderno, acrescenta José Menezes, produtor em Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta. "E agora estes frios que se sentiram no mês de fevereiro afetaram e muito a produção da amêndoa. Neste caso estamos a falar no amendoal moderno à volta de 50 a 60% de quebra de produção."

É por tudo isto que o desalento já tomou conta dos produtores de amêndoa de Moncorvo. Para minimizar perdas, as associações de produtores esperam dentro de dias poder fazer uma exposição ao ministro da Agricultura para que os agricultores transmontanos tenham acesso a ajudas compensatórias.

Afonso de Sousa
TSF

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