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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Carreira aérea transmontana abaixo das expectativas

A carreira aérea entre Bragança e Portimão não está a ter a rentabilidade desejada. A constatação é do Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, que revela que está a ser estudada uma solução para garantir, por exemplo, que os passageiros que vêm da zona da Grande Lisboa para Bragança possam regressar no mesmo dia, o que não é possível atualmente e pode contribuir para que não haja mais utilizadores deste serviço.
“Todos nós percebemos que esta carreira aérea pode ser agradável para quem vem de Bragança a Lisboa. Parte por volta das 9h da manhã, e parte depois às 17h, o que lhe permite ter aqui algumas horas para estar em Lisboa.

Já o inverso não é verdade. Quem vier de Lisboa a Bragança não consegue regressar no mesmo dia. Tem de passar pelo menos 2 noites em Bragança. É evidente que essa não é uma boa prática para cativarmos a gente que visite o distrito de Bragança, Vila Real e Viseu.

É bom que quem é de Lisboa também tenha à sua disposição um meio de transporte que lhe possa ser útil.”

Jorge Gomes espera reunir na próxima semana com a companhia responsável pela carreira aérea, a Aerovip, sobre este assunto mas também para que esta entidade possa integrar a discussão que perdura há meses sobre quem deve pagar a factura da segurança nos aeródromos.

O secretário de Estado lembra que a lei determina que os proprietários dos aeródromos, neste caso os Municípios, são responsáveis pela segurança. No entanto, alguns autarcas, incluindo o de Bragança, consideram que este encargo deveria ser assegurado pelo estado.

Jorge Gomes admite, no entanto, que um dos objectivos desta linha é combater a interioridade e garante que esse aspecto vai ser tido em conta.

“Esta linha aérea foi criada com base no combate à interioridade, e como uma forma de aproximação aos grandes centros, de uma forma segura e rápida, e por isso é que é, em grande parte, suportada pelo poder central.

Tive uma reunião com o senhor secretário de estado das Infraestruturas. Estamos a trabalhar o assunto, para ver como se pode fazer o pagamento à Guarda Nacional Republicana, sem sobrecarregar as autarquias.

É dentro dessa perceptiva que depois vamos falar com os autarcas, para encontrar uma solução saudável para todas as partes.”

Na semana passada o Secretário de Estado da Administração Interna reuniu com o Secretário de Estado das Infraestruturas sobre este assunto mas ainda nada está definido.

No caso de Bragança, a presença da GNR no aeródromo para garantir a segurança dos voos representa um custo de cerca de 108 mil euros por ano.

Informação CIR (Rádio Brigantia)

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