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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Estátua de Monsenhor Júlio Augusto Martins - Ligares

“Sabem a razão por ele estar com o chapéu na mão?
Uma das vezes que nos veio visitar dizia assim “estes homens de Ligares andam sempre com o chapéu tão roto, tão roto”. 
Depois foi a Moncorvo a uma chapelaria, a “Chapelaria Silva” e disse “arranje maneira de embalar estes chapéus todos, que eu compro-lhos todos” e o homem ficou sem um único chapéu. Chegou a Ligares e pôs um chapéu na mão daqueles que não tinham e substituiu os chapéus velhos pelos novos que tinha comprado. 
Antigamente os homens trabalhavam todos na lavoura e traziam os chapéus todos sujos, era a miséria. E então o meu tio “limpou” a Chapelaria do Silva” para dar os chapéus novos aos homens”. 
Pequena história contada por duas sobrinhas do Monsenhor Júlio Augusto Martins.

Texto de Joana Vargas

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