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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Produzir derivados de castanha pode ser motor económico para o país

Apostar na transformação da castanha para produtos derivados pode ser uma mais-valia económica para os produtores e um motor de riqueza do país.
Essa foi a posição defendida pelo Grão-mestre da Confraria Ibérica da Castanha, Paulo Hermenegildo, nas XIX Jornadas Culturais de Balsamão, onde desafiou os empresários a investir no 2º Mercado de Transformação da Castanha.

“É importante desafiar os nossos empresários porque o chamado segundo mercado que é o da transformação da castanha Portugal não tem qualquer representatividade. Há pequenos focos de produções, nomeadamente de compotas e está na altura de aproveitar o “ouro” que é a castanha e transforma-lo dentro do nosso país.

Com isto vamos aumentar a mais-valia económica da própria castanha, também em termos de exportação. O segundo o mercado que é o da transformação tem que avançar o mais rapidamente possível em Portugal.”

Rafael Cepeda, Engenheiro Agrónomo e Zootécnico, é da mesma opinião, realçando a importância económica da castanha para a região.

“A castanha é um dos produtos fundamentais para a economia de Macedo, ou seja, estamos a falar de uma cultura que basicamente é a única das regiões onde ela consegue vegetar. Uma cultura agrícola que gera rendimento para as populações rurais seria muito bom pois poderia trazer ou associar a agro industria a esta zona. Temos que conseguir entrar em novos mercados que são praticamente dominados pelos italianos. A nossa castanha, principalmente a longal, tem uma aptidão industrial que poucas têm a nível mundial.”

O engenheiro aponta ainda a necessidade de se produzir mais castanha em Portugal para exportação no mercado europeu, que, a longo prazo, está em perigo de vir a ser dominado pela China.

“A castanha chinesa pode passar a ser um problema se nós não conseguirmos disponibilizar as quantidades de castanha  para o mercado europeu que neste caso é o mercado que a paga melhor e que, até à data, rege todo o mercado mundial. A China produz  2,2 milhões de tonelada de castanha, representa quase 90 % da produção mundial, Portugal é o segundo maior produtor europeu e estamos, neste momento, com cerca de 40 mil toneladas, representamos certa de 1,3 % da produção mundial de castanha.”

Portugal é atualmente dos maiores produtores de castanha na Europa, e pede-se agora um maior investimento no mercado de 2ª transformação.

Escrito por ONDA LIVRE

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