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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

"Hamlet Talvez" sobe a palco no Teatro Municipal de Bragança, dia 30 de Novembro

A Companhia João Garcia Miguel (Cia JGM)  leva a peça de teatro "Hamlet Talvez" ao Teatro Municipal de Bragança . Esta peça parte da exploração do clássico de Shakespeare e é a 4ª série do ciclo "As Bacantes".
No dia 30 de Novembro a Companhia João Garcia Miguel estreia a peça HamletTalvez", no Teatro Municipal de Bragança. A peça parte da exploração do clássico de Shakespeare, reinterpretado com a expressão e linguagem próprias, já habituais da companhia. 

Ele é um universo preso na obsessão pela vingança. É a hesitação paranóica transformada em filosofia absoluta. É o sujeito incómodo que comeu o nada e a sua paralisia é o espelho da universalidade. O homem total que respira o mesmo ar dos fantasmas. Elevou a sua existência aos píncaros da poesia. Hamlet representa o príncipe negro que não se liberta das suas pulsões mais violentas, personificando a destruição e a barbárie: a tensão entre o consciente e o inconsciente humano, debatendo-se com o abismo e a incerteza que constituem a evolução das suas próprias ficções. Dois actores trazem para a cena o príncipe da Dinamarca e a sua sombra, um miscigenado de homem e mulher que carregam em ombros a sua extrema incerteza sobre a vida humana, a humanidade. 

"Abordámos Hamlet como um texto religioso testemunho de lugares estrangeiros. Ali procurámos ajuda para os enigmas do viver e auxílio para modificar o que vemos acontecer em nós. Dentro e fora de cada um. Ser atingido por estes testemunhos é possuir uma máquina de espreitar para o nosso interior. É essa talvez a razão porque escolhemos fazer Hamlet, porque acreditamos nas artes como um sistema de resistência contra a destruição da alma que é o que nos preserva enquanto natureza, animal e humano. Sabemos que a palavra alma, essa força indistinta e intemporal, está fora de moda e o seu significado soa confuso incompreensível para muitos e para nós de certo modo também.” 

Segundo João Garcia Miguel, "Hamlet representa o príncipe negro que não se liberta das suas pulsões mais violentas, personificando a destruição e a barbárie: a tensão entre o consciente e o inconsciente humano, debatendo-se com o abismo e a incerteza (...) Dois actores trazem para a cena o príncipe da Dinamarca e a sua sombra, um miscigenado de homem e mulher que carregam em ombros a sua extrema incerteza sobre a vida humana, a humanidade". 

Texto: William Shakespeare
Encenação, Tradução e Desenho de Luz: João Garcia Miguel
Actores: Sara Ribeiro, Frederico Barata, Rita Barbita, Pedro J Ribeiro, António Pedro Lima
Assistência de Encenação e Apoio à Tradução: Sérgio Coragem
Figurinos: Ana Luena
Cenografia: João Garcia Miguel
Desenho de Luz: Luís Bombico
Director de Som: Manuel Chambel
Comunicação: Alcina Monteiro e Sara Ribeiro
Produção: Raquel Matos
Produção: TCTVD - Teatro Cine Torres Vedras, CCVF - Centro Cultural Vila Flor e CCI - Centro Cultural de Ílhavo and has the support of Rui Viola Productions, Caldeirada Alternativa - Espaço de Criação Artística

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