A UGT realizou este fim-de-semana em Bragança uma das sessões do ciclo de conferência sobre igualdade de género: um desfio para a década.
De acordo com o secretário-geral da União Geral de Trabalhadores, Carlos Silva, a iniciativa pretende mediatizar o tema, para contribuir para o fim da desigualdade entre homens e mulheres quer no acesso a cargos públicos quer em termos salariais.
O representante sindical defende que se uma mudança nesta matéria não for alcançada naturalmente deve recorrer-se a legislação.
“Não pode haver como há em média cerca de 16 a 17 por cento de diferença ara trabalho igual um salário diferenciado só pelo facto de ser mulher. Na nossa opinião também é necessário também é necessário aplicar legislação também pela via legal, nós preferíamos que não fosse decreto, se não é a bem tem de ir de outra forma”, sustentou.
A conferência contou com a presença da secretária de estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, que considera que as disparidades no mercado laboral só serão extintas com um verdadeiro pacto social, mas também a educação terá um papel fundamental para se chegar a uma sociedade mais igualitária.
“Acredito que numa década se pode mudar e estamos a trabalhar numa estratégia de educação para a cidadania que entre outras coisas pretende promover mais igualdade entre homens e mulheres e a desconstrução de estereótipos de género, mas por outro lado também é necessário u verdadeiro pacto social em que nós nos comprometemos a fazer a mudança”, considera.
O ciclo de conferências promovido pela UGT em parceria com Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, a ordem dos médicos e o Sindicato dos técnicos superiores de diagnóstico (SINDITE), terá uma próxima sessão em Junho em Évora e terminará em Outubro, no aniversário da UGT, na qual deverá participar o primeiro-ministro.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
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