“Vamos enveredar pela construção de charcas, tentaremos fazer com que cada freguesia seja contemplada com uma é uma tarefa gigantesca mas gostaríamos de atingir esse objectivo. Mas há também barragens que são da responsabilidade do governo, como a de Parada, da que é necessário construir em Macedo do Mato e também uma na Serra da Nogueira que está num ponto muito alto e que daria para cobrir uma boa parte do território do concelho”, afirmou.
O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins não se comprometeu a avançar com nenhum dos projectos em concreto, e afirmou que não pode enfrentar o problema só com obras de engenharia.
“Estamos a viver uma das secas mais significativas do último século, mas não podemos fazer só obras de engenharia a pensar em situações excepcionais, porque trazem também custos muito acrescidos, mas sobretudo para ao abastecimento de água vamos criar condições mais resilientes”, afirmou.
O governante recordou ainda que este ano por causa da seca o governo lançou medidas de apoio aos agricultores, como a antecipação “de fundos europeus, abriu linhas de crédito ainda que reembolsáveis para facilitar a vida dos agricultores”.
Mas para o autarca de Bragança num concelho com mais de 7 mil hectares de castanheiro, cuja produção este ano foi afectada pela seca estas medidas são insuficientes.
A feira internacional do Norte decorre até domingo no pavilhão do Nerba em Bragança.
Escrito por Brigantia
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