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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Macedense vai lançar um livro para cada freguesia do concelho

“Lamas, Terras da Senhora do Campo” é o primeiro de 30 livros que Rui Rendeiro Sousa, um macedense estudioso da história do concelho, está a escrever e que contam a biografia centenária de cada uma das freguesias de Macedo de Cavaleiros.
Um trabalho de pesquisa a que o autor se tem dedicado nos últimos 23 anos e que desta forma quer dar a conhecer à população.

“Lamas tem uma particularidade, como têm todas as freguesias do concelho de Macedo de Cavaleiros ,que são as histórias à volta das nossas aldeias, das nossas igrejas, do nosso património e que a grande maioria da população desconhece. Posso dizer que o documento mais antigo que refere algo relacionado com o concelho de Macedo de Cavaleiros é do século VI, mas a maioria das nossas freguesias tem uma história que supera os 750/800 anos e, como tal, isto é uma forma de preservar essas memórias para o futuro, para os nossos descendentes e para as gerações vindouras. E o grande objetivo é deixar por escrito tudo aquilo que vem sendo acumulado ao longo dos últimos 23 anos.”

Um dos aspetos que Rui Sousa quer ter presente em cada uma das obras é a origem dos nomes das localidades, o que, segundo o próprio, é o primeiro passo para entender a restante história.

“Todas as nossas 66 aldeias têm uma particularidade de importância que nos faz perceber muitas vezes o porquê de nós estarmos onde estamos. Algumas delas, que embora sejam pequenas e façam parte de algumas freguesias, nos fazem perceber isto. Relembro agora numa história interessante: nunca ninguém nos disse que os Suevos e Visigodos andaram por aqui, mas é curioso quando analisamos o nome de algumas aldeias, e dou o exemplo de Bousende, Valdrez, eventualmente Burga , Sezulfe garantidamente, e são Germânicos, o que prova que esses povos estiveram aqui, assim como os primeiros que mencionei.


A percepção do porquê de nós nos chamarmos assim é o primeiro passo para entendermos  todo o resto da nossa história, cuja maioria das aldeias têm mais de 800 em alguns casos.

O primeiro livro foi apresentado no domingo na aldeia a que faz referência, Lamas.

O segundo contará a história da freguesia de Lamalonga, onde será apresentado no domingo de Páscoa, dia 1 de Abril.

Escrito por ONDA LIVRE

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