Um trabalho de pesquisa a que o autor se tem dedicado nos últimos 23 anos e que desta forma quer dar a conhecer à população.
“Lamas tem uma particularidade, como têm todas as freguesias do concelho de Macedo de Cavaleiros ,que são as histórias à volta das nossas aldeias, das nossas igrejas, do nosso património e que a grande maioria da população desconhece. Posso dizer que o documento mais antigo que refere algo relacionado com o concelho de Macedo de Cavaleiros é do século VI, mas a maioria das nossas freguesias tem uma história que supera os 750/800 anos e, como tal, isto é uma forma de preservar essas memórias para o futuro, para os nossos descendentes e para as gerações vindouras. E o grande objetivo é deixar por escrito tudo aquilo que vem sendo acumulado ao longo dos últimos 23 anos.”
Um dos aspetos que Rui Sousa quer ter presente em cada uma das obras é a origem dos nomes das localidades, o que, segundo o próprio, é o primeiro passo para entender a restante história.
“Todas as nossas 66 aldeias têm uma particularidade de importância que nos faz perceber muitas vezes o porquê de nós estarmos onde estamos. Algumas delas, que embora sejam pequenas e façam parte de algumas freguesias, nos fazem perceber isto. Relembro agora numa história interessante: nunca ninguém nos disse que os Suevos e Visigodos andaram por aqui, mas é curioso quando analisamos o nome de algumas aldeias, e dou o exemplo de Bousende, Valdrez, eventualmente Burga , Sezulfe garantidamente, e são Germânicos, o que prova que esses povos estiveram aqui, assim como os primeiros que mencionei.
A percepção do porquê de nós nos chamarmos assim é o primeiro passo para entendermos todo o resto da nossa história, cuja maioria das aldeias têm mais de 800 em alguns casos.
O primeiro livro foi apresentado no domingo na aldeia a que faz referência, Lamas.
O segundo contará a história da freguesia de Lamalonga, onde será apresentado no domingo de Páscoa, dia 1 de Abril.
Escrito por ONDA LIVRE
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