O Centro Internacional de Voo à Vela (CIVV) instalado no Aeródromo Municipal de Mogadouro (AMM) acolhe até sábado o "Térmicas 2018", iniciativa aeronáutica que junta 25 pilotos de voo planado e 19 aeronaves vindo de vários países europeus.
A pista do AMM com mais de 1200 metros de extensão está pronta para que o avião rebocador comece a colocar as aeronaves no ar, de modo a que os pilotos possam demonstrar todos os conhecimentos que são exigidos para a prática desta modalidade aeronáutica.
David Chaumet, um piloto de voo planado vindo de França, disse à agência Lusa que foi com surpresa que encontrou "condições favoráveis" para a prática desta modalidade aeronáutica no AMM, tanto a nível logístico como de equipamentos para acolher os praticantes e aeronaves.
"Conheci alguns pilotos portugueses de voo planado que me falaram do Festival Térmicas. Resolvi vir para aproveitar a condições excecionais que este território tem para a prática desta modalidade aeronáutica. Estou satisfeito e com muita vontade de voar, pois a paisagem vista de lá de cima é incrível, frisou.
Os pilotos presentes este ano vão tentar voar o mais longe possível aproveitado as condições "aerológicas" do território do Planalto Mirandês e a partilha de experiências e técnicas entre pilotos nacionais e estrangeiros.
E como a prática do voo planado depende de "condições climatéricas favoráveis", os pilotos durante o briefing de hoje mostraram-se esperançados em fazer distâncias consideráreis e estar nas alturas o maior número de horas possíveis.
"Sou um piloto que habitualmente voa em zonas de planície. Mas como gosto de experimentar todo o tipo de voo decidi vir voar em Mogadouro, onde se voa em montanha. Em Portugal, havia outro sítio para este tipo de voo mas o aeródromo foi encerrado", observou João Rosa, um piloto vindo de Lisboa.
Para o piloto, a localização do AMM é "excelente " para a prática do voo à vela, o que dá para voar em distância até aeródromos vizinhos como Bragança ou Mirandela.
De acordo, com os pilotos, em Portugal, o limite para voo neste tipo de aeronaves vai até ao pôr-do-sol.
"Trata-se de uma questão legal e não podemos estar no ar para lá do pôr-do-sol, já que se trata de uma aeronave que só permite voar à vista e não por instrumentos. Se houver correntes acendestes desde as 11:00, poderíamos voar sem parar até às 21:00", explicou João Rosa.
O equipamento aeronáutico está localizado numa região de planalto entre os vales do rio Sabor e Douro, sendo considerado "como o espaço que melhores condições tem para a prática de voo à vela", feito com planadores - aviões sem motor que se movimentam com a ajuda do vento e ao sabor dos ares, aproveitando as correntes térmicas.
Para o diretor do AMM, João Corredeira, o evento aeronáutico que realiza em Mogadouro, no distrito de Bragança, tem vindo a crescer.
"Este ano vamos permitir aos pilotos com menos experiência voar em distância, num circuito preestabelecido, sendo acompanhados de perto por outros planadores pilotados por pessoas com mais experiência", indicou.
Segundo o responsável, trata-se de uma organização sem natureza competitiva, num contexto dinâmico e convivial de um centro de voo à vela.
O CIVV de Mogadouro foi criado em 2006 para promover a prática do voo planado no Nordeste Transmontano.
Agência Lusa
Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOG:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário