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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Revista Memória Rural, nº 1, 2018

Chama-se “Revista Memória Rural”, tem uma periodicidade anual, assume-se como o órgão de comunicação do Museu da Memória Rural já foi apresentada no dia 24 de novembro, sábado, em Carrazeda de Ansiães.
A apresentação pública da “Revista Memória Rural” foi realizada pelo Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Doutor Gaspar Martins Pereira. A iniciativa contou com a presença de mais de meia centenas de pessoas, que no passado sábado viram surgir mais uma edição cultural na região transmontana. 

A edição deste primeiro número é integralmente suportada pela autarquia local que apostou na via editorial para dar dimensão regional a um projeto museológico que desde há cerca de 5 anos tem vindo a ser desenvolvido no seu território concelhio. 

O Museu da Memória Rural, espaço que acolhe e é responsável pela criação e dinamização desta iniciativa editorial, é um projeto museológico polinucleado que tem vindo a ser construído por diversas aldeias do concelho de Carrazeda de Ansiães, caraterizando-se fundamentalmente como uma instituição local que visa responder às necessidades de dinamização cultural e preservação do espólio identitário de um território marcado pelos fortes problemas da interioridade.

Constituído na atualidade por 5 núcleos museológicos dispersos por diferentes localidades do território concelhio, o Museu da Memória Rural está a ser idealizado como um projeto pioneiro na região, assentando os seus pressupostos nos princípios de uma museologia social e coesiva que pretende o envolvimento e a participação da comunidade num processo dinâmico de valorização dos recursos culturais do concelho. Metodologicamente, o museu aposta numa abordagem participacionista do património, privilegia uma visão dinâmica do passado e pugna por uma intervenção científica e cultural capaz de operar com metodologias de intervenção comunitárias, democráticas e participativas. 

É neste contexto genérico de valorização do Património Cultural e da Memória Histórica local e regional que agora surge a “Revista Memória Rural”, uma publicação impressa que tem como principal intuito fortalecer o processo de comunicação do projeto museológico, tentando dar-lhe visibilidade e dinâmica regional e nacional.

O primeiro número é composto por uma mensagem de abertura do presidente da autarquia, Dr. João Gonçalves, e pelos seguintes artigos:

1. Memória, História e Património: Reflexão em torno do processo de educação patrimonial – Gaspar Marins Pereira;
2. O processo de inventariação do Património Cultural Imaterial. A experiência da zona Norte de Portugal – Cidália Duarte;
3. Da emergência do conceito de Património Mundial à criação do ICOMOS – Orlando Sousa
4. Memórias de um lagar de azeite – Isabel Alexandra Lopes;
5. Memória Histórica de Quintas Durienses do Concelho de Carrazeda de Ansiães (I República Portuguesa, 1910-26 e II República Espanhola, 1931-36) – Maria Otília Pereira Lage;
6. História, memórias e materialidades: os fornos de secar figos da Terra Quente Transmontana – António Luis Pereira;
7. Importância da Banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua no Contexto Histórico, Formativo e Cultural– Luís Manuel da Silva Lameiras;
8. Ponte do Pocinho. Monumento da Arqueologia Industrial do Douro Transmontano registado pela objetiva de Jorge Abreu Vale – Texto: Carlos d’Abreu, Fotografias: Jorge Abreu Vale;
9. Património industrial no território de S. João da Pesqueira. Espaços, momentos e ambiências de transformação e interpretação da paisagem cultural – Artur Oliveira;
10. Os Berrões e as Lendas: a Porca de Murça – Alexandra Vieira;
11. O Castro S. João das Arribas. Achegas para uma storia das Arribas. Parte I – Mónica Salgado e Pedro Pereira;
12. Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior. O milagre da prata – Arnaldo Duarte da Silva,
13. Para além dos objetos: uma recolha de património etnográfico no Baixo Sabor – Mauro Correia e Paulo Maximino;
14. Ribeiro de Moinhos (Felgar e Souto da Velha). Contributo para a memória de uma realidade desaparecida – André Rolo e Sara Oliveira;
15. O “Último Cerieiro” de Felgueiras Torre de Moncorvo – Texto e desenhos de Joaquim Pífano e Fotografias de Maria Luísa Garcia e Carlos Pimenta;
16. Geocentrismo loiseiro na interpretação do toque dos sinos das aldeias vizinhas – Teresa Machado, uma recolha de Carlos d’Abreu. 


in:noticiasdonordeste.pt

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