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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Cortes de água recorrentes em Vale de Prados deixam habitantes revoltados

Os habitante de Vale de Prados, no concelho de Macedo de Cavaleiros, queixam-se da falta de água nas suas habitações, que tem sido recorrente há cerca de duas semanas.
Os moradores alegam que os funcionários da Câmara Municipal de Macedo fecham a passagem de água cerca das 20h00 e volta a ser aberta apenas no dia seguinte por volta das 8h00.

Clotilde Alves, é detentora de duas casas de alojamento local na aldeia, e conta os prejuízos que esta situação está a dar ao seu negócio:

“No fim de semana passado tive hóspedes que tiveram de vir ao tanque, com tachos da cozinha, apanhar água para lavarem a cara e escovarem os dentes, isso é imperdoável.

Nem avisam de nada, já falei com membros da Junta de Freguesia de cá, fui à Câmara a Macedo e falei com o vice-presidente, que me disse que a água não era fechada, que enchiam os depósitos e a água desaparecia. Isto causa-me muito transtorno, os hóspedes quando saírem podem recusar-se a pagar-me.” 

Manuel Morais, também habitante, explica que já se dirigiu à Câmara Muncipal para reportar a situação e chegou até a enviar uma carta registada. Porém, o cenário continua sem resolução à vista:

“Têm um horário para fechar e abrem lá para as 8h30 do dia seguinte, quer dizer quem for trabalhar tem que dizer aos patrões que esperem porque não há água para lavar a cara. Depois à noite, quando uma pessoa quer fazer a higiene antes de se ir à cama, é impossível porque já não há água. 

Já fui à Câmara e já enviei uma carta para os alertar, até pelas máquinas de lavar roupa e loiça que se ficam sem água, se estragam. Lá, disseram-me que estamos contra eles e que há gente em Vale de Prados que consome água sem ser declarada. Ora, se isso acontece, não é quem paga que tem que levar com as culpas, eles é que devem procurar quem está nessas condições.”  

Segundo Alípio Marcos, presidente da Junta de Freguesia de Vale de Prados, foi-lhe dito por membros do Executivo que esta situação seria uma forma de controlar o suposto gasto excessivo de água utilizada nas regas agrícolas, no entanto, ninguém se dirigiu à aldeia para comprovar que tal acontece:

“Argumentam que há gente que rega, que há contadores que não existem, isso pode acontecer mas a responsabilidade é do Município, que tem de ir ver isso. As pessoas que pagam a água, têm direito de a ter. A única coisa que fazem é fechar a água. Depois, puseram em prática outra solução, que foi criada por nós, que era quando havia falhas de água, ligar a água de Macedo a Vale de Prados. Abriram o passador um dia e no seguinte fecharam-no alegando que descem os níveis da água de Macedo. Então nós não temos direito a ter água? Vale de Prados tem sido negligenciado por este Executivo desde o início.”

De recordar que Vale de Prados foi uma das aldeias que em 2018 teve de municipalizar a sua água, uma vez que esta não era paga à Câmara Municipal.

Tentamos chegar à fala com Rui Vilarinho, vereador do Município, que se encontra fora do país e não conseguiu ainda prestar declarações.

Escrito por ONDA LIVRE

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