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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Hélder de Carvalho – Homenagem à Caça (2011)

Por despacho de 21 de dezembro de 2010, foi autorizada a execução de uma escultura destinada à rotunda da zona do Campelo, sendo esta decisão confirmada pelo parecer de 13 de janeiro de 2011, saído do Departamento de Obras e Urbanismo. Em 9 de março de 2011, foi exarada a escritura da encomenda ao escultor Hélder de Carvalho do grupo escultórico alusivo à caça a instalar na referida rotunda, hoje conhecida por Rotunda da Caça.

Na memória descritiva temos explicitada a conceção da obra: o projeto “radicava no desejo de enriquecer plasticamente um espaço público, de intervenção urbanística recente”, procurando-se “acrescentar a esse espaço novas e originais imagens urbanas”. Com efeito, e de acordo com o crescimento previsível da Cidade, a implantação espacial revela-se decisiva, apontando para a futura centralidade da escultura.
O artista, ao elaborar o grupo escultórico, teve em linha de conta um aspeto curioso: a perceção da importância do binómio escultura-transeuntes e sua relação dinâmica; daí, ao tratar o tema da caça como prática desportiva inerente à região, havia que propor um movimento articulado em várias direções que permitisse, a todos aqueles que circundassem a rotunda, uma visibilidade diferente consoante o ângulo de posicionamento do observador. Colocando a parte central do conjunto de frente para a Avenida Cidade de Zamora, zona de grande movimento e onde confluem várias vias, o escultor vai possibilitar uma visão impactante, devido à configuração do espaço articulado em diferentes cotas.
No essencial, e ainda segundo a memória descritiva, o escultor transmite-nos uma ideia precisa dos seus objetivos: “Na intercessão de três vértices que tocam o chão desenham -se em plano três temas de caça, como que descrevendo cenários no ambiente natural que é possível encontrar na região para tal prática. Os temas, assumidamente figurativos, surgem por contraste com as linhas estruturais minimalistas que, noutra escala, significam as montanhas […] Estes desenhos, recortados na superfície, definem pelo contraste cheio/vazio os contornos dos temas selecionados para interpretar os referidos cenários de caça”.
Hélder de Carvalho, na sua conceção de arte pública, diz-nos que, para si, o essencial é a utilização de “linguagens plásticas dialogantes e compreensíveis para o público usufruidor, por forma a que este as assimile e lhes dê um valor”, o que consegue alcançar neste seu trabalho.

Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa

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