Parque Natural de Montesinho - PEDRO REGO |
Trilhando o caminho a pé ou de bicicleta
A operadora Anda D´I, em Bragança, tem à disposição todo o tipo de informação para se aventurar pela região. Há trilhos demarcados para explorar de bicicleta ou a pé e é aqui que vai saber como e por onde ir. E como em grupo a coisa tem muito mais piada, basta preparar as pernas e alinhar numa das saídas organizadas - há bicicletas para alugar.
Comece na típica Aldeia de Montesinho, com casas em granito e telhados de lousa, que dá nome ao parque. Daqui saem dois percursos: um desce até à Aldeia de França e o outro, circular, vai até à Barragem da Serra Serrada, no alto da montanha. Veados, corços, lobos-ibéricos e javalis podem ser encontrados em rotas específicas a partir de Rio de Onor e de Guadramil. Durante todo o ano, sempre que o tempo permite, há visitas à gruta do neolítico, aos fornos de cal e à ponte medieval que acompanha o rio, em Moimenta, e onde no verão pode ir a banhos.
Para miúdos e graúdos
O Parque Biológico de Vinhais tem seis hectares (€2,5 adultos, grátis crianças até seis anos) é uma “montra” do Parque Natural de Montesinho, concentrando a sua fauna e flora mais conhecidas. Inclui um centro interpretativo micológico e um centro de raças autóctones. Observe o javali, o corço, veados, raposas, milhafres, águias de asa redonda e corujas, além dos burros, vaca Mirandesa, porco Bísaro, as ovelhas Churras Galegas Bragançanas e a cabra preta de Montesinho. As crianças podem fazer passeios de burro e alimentar os animais domésticos. Pode dormir num dos 13 bungalows T1-T4 (desde €45), apoiados pela piscina biológica. Divirta-se no arborismo, slide, parede de escalada, paintball e tiro com arco e aproveite as camas de rede para recuperar o fôlego.
Alto da Cidadela, Vinhais. Tel. 273771040
Aldeia Maravilha
Rio de Onor, eleita uma das Sete Maravilhas de Portugal, na categoria de aldeias, é um dos poucas sítios em Portugal que se rege por um esquema comunitário tal como era antigamente. Partilha de fornos comunitários, de terrenos agrícolas e de pastoreado são os três pilares de funcionamento da população que hoje, apesar envelhecida, ainda se mantém adepta deste modelo. O cumprimento de regras está adjudicado a uma Vara de Justiça, cujas coimas aplicadas são pagas em medidas de azeite ou vinho. A pouco mais de 30 minutos de Bragança, tem ainda a particularidade de ser cruzada pela fronteira que divide Portugal e Espanha. Em matéria de comida, predomina a gastronomia tradicional transmontana, com forte aposta nos enchidos, nas batatas, nas castanhas e na carne de caça. Para comer a sério, desça em direção a Aveleda e, quase no final do caminho, encontra o snack-bar O Careto, que acumula funções de casa de pasto e fumeiro tradicional. Serve petiscos e pratos confecionados em forno a lenha.
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