Mosteiro de Castro de Avelãs - FOTOGRAFIA DE C.M. BRAGANÇA |
Bragança é uma cidade portuguesa situada na Região Norte e sub-região de Trás-os-Montes. Com uma área geográfica de 1.117,57km2, este é oitavo maior município do país, tendo uma população de cerca de 35 mil habitantes, espalhados pelas 39 freguesias.
Viver Bragança: 5 locais a visitar
Apesar de ter sofrido com o isolamento, quando comparada com outras regiões do país, Bragança está intimamente ligada ao nascimento e desenvolvimento do país e possui no seu território um vasto património histórico e cultural, desde os primórdios da história e que ainda hoje podem ser visitados.
Selecionámos cinco locais que não poderá deixar de visitar numa viagem até Bragança.
Museu do Abade de Baçal
Os achados arqueológicos efetuados ao longo dos anos permitem concluir que a ocupação humana na cidade remonta ao Peleolítico final. Contudo, no Neolítico, o surgimento de comunidades produtoras de alimentos, a domesticação de animais e o aparecimento de forma de culto, contribuíram para o crescimento da população.
Da ocupação humana nestes períodos existem vários vestígios, sendo que alguns constituem parte da coleção existente no Museu do Abade de Baçal, nomeadamente peças de cerâmica, machados de pedra polida, pesos de tear, pontas de seta, machados de talão, alabardas, braceletes, fíbulas e, ainda, vários artefactos em pedra polida, entre outros.
Se procura conhecer um pouco mais sobre a história da cidade de Bragança, o Museu do Abade de Baçal, situado na Rua dos Museus – onde também fazem parte outros museus como o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e o Centro de Fotografia George Dussaud - é um excelente ponto de partida.
Viver Bragança: 5 locais a visitar
Apesar de ter sofrido com o isolamento, quando comparada com outras regiões do país, Bragança está intimamente ligada ao nascimento e desenvolvimento do país e possui no seu território um vasto património histórico e cultural, desde os primórdios da história e que ainda hoje podem ser visitados.
Selecionámos cinco locais que não poderá deixar de visitar numa viagem até Bragança.
Museu do Abade de Baçal
Os achados arqueológicos efetuados ao longo dos anos permitem concluir que a ocupação humana na cidade remonta ao Peleolítico final. Contudo, no Neolítico, o surgimento de comunidades produtoras de alimentos, a domesticação de animais e o aparecimento de forma de culto, contribuíram para o crescimento da população.
Da ocupação humana nestes períodos existem vários vestígios, sendo que alguns constituem parte da coleção existente no Museu do Abade de Baçal, nomeadamente peças de cerâmica, machados de pedra polida, pesos de tear, pontas de seta, machados de talão, alabardas, braceletes, fíbulas e, ainda, vários artefactos em pedra polida, entre outros.
Se procura conhecer um pouco mais sobre a história da cidade de Bragança, o Museu do Abade de Baçal, situado na Rua dos Museus – onde também fazem parte outros museus como o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais e o Centro de Fotografia George Dussaud - é um excelente ponto de partida.
Sé Velha de Bragança - FOTOGRAFIA DE C.M. BRAGANÇA |
Antiga Sé de Bragança
A igreja que funcionou como Sé Catedral teve um início atribulado. Foi projetada pelo 5º Duque de Bragança, D. Teodósio, para ser um Convento da Ordem das Clarissas, mas, em 1561, já em fase de conclusão, o mesmo foi entregue à Companhia de Jesus, que o transformou num colégio Jesuítico.
Durante 200 anos, este colégio foi palco de inúmeros momentos culturais e religiosos, tendo acabado por receber, a título universitário, os cursos de Teologia, Filosofia e Humanidades.
Após a expulsão da Companhia de Jesus de Portugal, a edificação foi entregue à diocese de Miranda do Douro, que decidiu acrescentar um novo edifício, uma vez que o atual não tinha dimensões para ser classificado como Sé.
Atualmente, após todas as alterações, a porta principal da antiga Sé de Bragança situa-se na lateral do edifício, sob um estilo Renascentista, acolhendo no tímpano um nicho com a imagem de Nossa Senhora com o Menino.
Castelo de Bragança
O Castelo de Bragança contribuiu significativamente para o crescimento urbano da cidade. O perímetro inicial defendia a antiga vila medieval, mas a malha urbana começou a estender-se extramuros, de tal modo que Bragança acabaria por ser considerada cidade.
Foi por volta de 1409 que o Rei D. João I mandou construir o atual Castelo de Bragança, como forma de afirmação de independência perante Leão e Castela. D. João I fez erguer a torre de menagem, que possui 34 metros de altura, e ampliou a edificação militar ali construída ainda no tempo de D. Sancho I, o primeiro circuito de muralhas, e de D. Dinis, mandante de um segundo perímetro de muramentos.
Como é possível observar atualmente, o Castelo de Bragança é composto por um vasto conjunto de muralhas ameadas, numa planta oval cujo interior está direcionado através dois eixos que fazem a ligação entre a Porta de Santo António e a Porta do Sol.
A partir da Porta de Santo António é possível aceder à parte velha da cidade, onde encontra duas ruas com quarteirões edificados, sendo que um deles vai dar ao pelourinho e ao local onde, em tempos, existiu a Igreja de São Pedro. No centro, encontra a Igreja de Santa Maria e a Domus Municipalis, as principais atrações da cidade.
A igreja que funcionou como Sé Catedral teve um início atribulado. Foi projetada pelo 5º Duque de Bragança, D. Teodósio, para ser um Convento da Ordem das Clarissas, mas, em 1561, já em fase de conclusão, o mesmo foi entregue à Companhia de Jesus, que o transformou num colégio Jesuítico.
Durante 200 anos, este colégio foi palco de inúmeros momentos culturais e religiosos, tendo acabado por receber, a título universitário, os cursos de Teologia, Filosofia e Humanidades.
Após a expulsão da Companhia de Jesus de Portugal, a edificação foi entregue à diocese de Miranda do Douro, que decidiu acrescentar um novo edifício, uma vez que o atual não tinha dimensões para ser classificado como Sé.
Atualmente, após todas as alterações, a porta principal da antiga Sé de Bragança situa-se na lateral do edifício, sob um estilo Renascentista, acolhendo no tímpano um nicho com a imagem de Nossa Senhora com o Menino.
Castelo de Bragança
O Castelo de Bragança contribuiu significativamente para o crescimento urbano da cidade. O perímetro inicial defendia a antiga vila medieval, mas a malha urbana começou a estender-se extramuros, de tal modo que Bragança acabaria por ser considerada cidade.
Foi por volta de 1409 que o Rei D. João I mandou construir o atual Castelo de Bragança, como forma de afirmação de independência perante Leão e Castela. D. João I fez erguer a torre de menagem, que possui 34 metros de altura, e ampliou a edificação militar ali construída ainda no tempo de D. Sancho I, o primeiro circuito de muralhas, e de D. Dinis, mandante de um segundo perímetro de muramentos.
Como é possível observar atualmente, o Castelo de Bragança é composto por um vasto conjunto de muralhas ameadas, numa planta oval cujo interior está direcionado através dois eixos que fazem a ligação entre a Porta de Santo António e a Porta do Sol.
A partir da Porta de Santo António é possível aceder à parte velha da cidade, onde encontra duas ruas com quarteirões edificados, sendo que um deles vai dar ao pelourinho e ao local onde, em tempos, existiu a Igreja de São Pedro. No centro, encontra a Igreja de Santa Maria e a Domus Municipalis, as principais atrações da cidade.
Castelo de Bragança, o ex-líbris da cidade - FOTOGRAFIA DE C.M. BRAGANÇA |
Domus Municipalis
Era na Domus Municipalis, na casa da Câmara, que a análise dos assuntos de interesse local e de justiça eram discutidos. O edifício de traça medieval, fruto de revivalismo arquitetónico, tinha como principais objetivos a valorização efetiva de uma nascente e a recolha de águas pluviais. Deste modo, a Domus Municipalis integra uma cisterna bem lavrada, com abóbada de cantaria reforçada com três arcos torais, bem configurada e apta a recuperar a precipitação da cobertura exterior.
Alguns elementos da sua construção permitem observar a existência de anexos com coberturas que também descarregavam a água das chuvas para a cisterna e, os alçados consentem um plano superior, ocupado por uma ampla sala de reuniões.
Mosteiro de Castro de Avelãs
O Mosteiro de Castro de Avelãs desempenhou um papel importante no povoamento da região e na assistência a peregrinos que faziam o Caminho de Santiago de Compostela.
No seguimento da Bula Papal de Paulo III que determinou a sua anexação à diocese de Miranda do Douro, em 1543, o Mosteiro foi extinto e todos os frades e bens foram transferidos para a mesma diocese, levando ao seu abandono.
Esta edificação é extraordinariamente original pois conservou apenas a cabeceira da origem românica, revelando a ambição monumental do projeto e o processo de construção medieval em que era a primeira parte a ser erguida. Deste modo, era possível praticar o culto nessa parte antes das obras terminarem. A cabeceira é composta por 3 capelas redondas, marcadas pelo trabalho em tijolo e pela decoração de arcadas cegas, conferindo-lhe uma qualidade arquitetónica única em Portugal.
No século XVIII, um corpo retangular prolongou a abside, a sacristia foi anexada ao absidíolo esquerdo e o direito ficou aberto ao exterior. Das dependências monacais subsiste ainda uma torre quadrangular.
Para além do património de Bragança, descubra a gastronomia típica da cidade, como os doces tradicionais. Alguns deles fazem parte da lista das "7 Maravilhas do País". De comer e chorar por mais!
Era na Domus Municipalis, na casa da Câmara, que a análise dos assuntos de interesse local e de justiça eram discutidos. O edifício de traça medieval, fruto de revivalismo arquitetónico, tinha como principais objetivos a valorização efetiva de uma nascente e a recolha de águas pluviais. Deste modo, a Domus Municipalis integra uma cisterna bem lavrada, com abóbada de cantaria reforçada com três arcos torais, bem configurada e apta a recuperar a precipitação da cobertura exterior.
Alguns elementos da sua construção permitem observar a existência de anexos com coberturas que também descarregavam a água das chuvas para a cisterna e, os alçados consentem um plano superior, ocupado por uma ampla sala de reuniões.
Mosteiro de Castro de Avelãs
O Mosteiro de Castro de Avelãs desempenhou um papel importante no povoamento da região e na assistência a peregrinos que faziam o Caminho de Santiago de Compostela.
No seguimento da Bula Papal de Paulo III que determinou a sua anexação à diocese de Miranda do Douro, em 1543, o Mosteiro foi extinto e todos os frades e bens foram transferidos para a mesma diocese, levando ao seu abandono.
Esta edificação é extraordinariamente original pois conservou apenas a cabeceira da origem românica, revelando a ambição monumental do projeto e o processo de construção medieval em que era a primeira parte a ser erguida. Deste modo, era possível praticar o culto nessa parte antes das obras terminarem. A cabeceira é composta por 3 capelas redondas, marcadas pelo trabalho em tijolo e pela decoração de arcadas cegas, conferindo-lhe uma qualidade arquitetónica única em Portugal.
No século XVIII, um corpo retangular prolongou a abside, a sacristia foi anexada ao absidíolo esquerdo e o direito ficou aberto ao exterior. Das dependências monacais subsiste ainda uma torre quadrangular.
Para além do património de Bragança, descubra a gastronomia típica da cidade, como os doces tradicionais. Alguns deles fazem parte da lista das "7 Maravilhas do País". De comer e chorar por mais!
Sem comentários:
Enviar um comentário