Diga-se que a entidade só se formou em 2016 mas os Conselhos Raianos já existem desde 2014 porque já havia um movimento cívico do qual nasceu a associação. Francisco Alves, presidente da Rionor, explica em que se vai basear ainda mais o conselho que acontece sábado, em Alcañices. “O que vamos fazer em Alcañices é apresentar as resoluções das escola, um documento que achamos ser riquíssimo, se for posto em prático, mas isso não depende nós mas sim do Governo e das escolas. Vamos fazer o ponto da situação do que foi prometido em termos de autoestradas, Quintanilha-Zamora e o que falta do IP2 (Bragança-Puebla de Sanabria), as ligações ferroviárias, o aeroporto, tudo que questionamos em termos de acessibilidade”.
Neste conselho será ainda apresentada a tradução para português do livro “A Conservação Cultural da Natureza”, de Jaime Izquierdo. Francisco Alves afirma que o livro preconiza o que devia ser a relação entre as comunidades que habitam as áreas protegidas e quem as gere. “Traduzimos um livro de um perito asturiano sobre desenvolvimento rural. Vamos apresentá-lo. Propõe um paradigma novo em que se preconiza o regresso dos camponeses às serras, de onde foram expulsos a partir das políticas dos anos 40, 50 e 60. Tem soluções extraordinárias para este problema mas vai romper com o modo como trabalham as áreas protegidas que é em confronto com as populações”.
O número de inscritos, segundo Francisco Alves, já ultrapassou as expectativas. “Estamos muito felizes porque já temos mais de cem inscritos, quer dizer que a cidadania funciona”.
A participação no Conselho Raiano de sábado, em Alcañices, é gratuita.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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