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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Setor mineiro pode criar mais de 2500 postos de trabalho no Interior do país

Um estudo promovido por uma empresa de consultoria defende que a importância do setor mineiro para a economia portuguesa ultrapassa em muito o peso que detém em percentagem do PIB e das exportações.
A indústria mineira pode criar, nos próximos dez anos, mais de 2500 postos de trabalho diretos e indiretos em distritos como Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Guarda e Viseu.

Um estudo apresentado este mês defende uma estratégia que permita a Portugal tirar partido do mercado mineiro, mostrando que pode haver retorno para a economia nacional de mais de 5 mil milhões de euros e um aumento do PIB per capita, podendo mesmo ultrapassar os 10% em algumas regiões.

O estudo, promovido pela FIRMA, uma empresa de consultoria, e desenvolvido pelo investigador Mário Guedes, defende que há potencial geológico para produzir lítio em Portugal mas a indústria tem de apostar no conhecimento do território e fazer mais investimento.

O investimento de cerca de 300 milhões de euros nas minas de Neves-Corvo e de Aljustrel é usado para ilustrar esse potencial, já que permitiu "aumentar, de forma significativa, a produção de zinco e de chumbo", tornando o país numa uma referência na produção de zinco desde 2018.

Além do investimento, o investigador recomenda uma espécie de simplex no acesso à atividade porque a legislação em vigor "é antiga, desadequada e incompleta, face às atuais necessidades das empresas que pretendem investir no setor".

O estudo "Estratégia Nacional de Mineração na Era da Eletrificação da Economia" recomenda também mais mecanismos de financiamento para o setor quer do Estado, quer de entidades privadas, utilizando a fiscalidade como "incentivo aos investidores face ao risco da atividade".
Sara de Melo Rocha

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