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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Lagares poderão não receber azeitona nesta campanha

As empresas que transformam o bagaço de azeitona vão deixar de pagar o produto e estarão a exigir aos lagares que assumam os custos do transporte.
Na região transmontana os proprietários de lagares já mostraram o seu descontentamento face a estas medidas que resultarão em prejuízos.

“Nós estivemos 20 anos a produzir bagaço para as extratoras, sempre funcionou bem, e neste momento fomos apanhados sem previsão nenhuma e alteram-nos a regras todas e nós, neste momento, não conseguimos responder a essas alterações. Por isso, a nossa preocupação é tentar resolver o problema para esta campanha e tentar ver o que se pode fazer para as campanhas seguintes”, referiu Hélder Teixeira, da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Vila Flor e Ansiães.

Os representantes dos lagares e cooperativas transmontanas e da Beira Alta reuniram-se, em Vila Flor, para abordar o problema e tentarem arranjar uma solução. Segundo Jorge Pires, do Pró Lagar em Mirandela, o objectivo da reunião é chegar a um consenso com as extratoras.

“Nós tentaremos, como é evidente, falar com as pessoas e consoante o que sair daqui da reunião, nós iremos falar com as extratoras. Ou se chega a um acordo ou não se chega a um acordo. Se não se chegar a um acordo vamos ter que ir para medidas que saibam defender os nossos interesses”, avançou.

Jorge Pires explica ainda que vão perder milhares de euros e ter algum prejuízo.

“Um lagar que entregue um milhão de quilos de bagaço, se lhe pagassem ao preço do último ano, que é um preço muito baixo, estamos a falar de mil euros, portanto deixa logo de os receber e depois vai ter o custo do transporte, que depende da distância que estiver das extratoras. Há lagares que estão a dezenas de quilómetros”, explicou ainda.  

No total, estiveram presentes, em Vila Flor, cerca de 60 representantes de lagares e cooperativas de Trás-os-Montes e Beira Alta que debateram as medidas exigidas pelas extratoras que vão ser aplicadas a nível nacional já na próxima campanha.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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