Ana Guedes desde pequena que contactou com as linhas e agulhas, porque a mãe era costureira. Cresceu e decidiu seguir-lhe as pisadas. Tirou o curso em Viseu mas foi em Bragança que instalou o atelier. A criatividade parece surgir com facilidade quando o desafio é criar uma peça de roupa. "Invento. Gosto de por pôr as mulheres bonitas, gosto que saiam daqui satisfeitas. Adoro tecidos. Quando vejo um tecido imagino logo o que pode sair dali. Também gosto de arranjar coisas complicadas e difíceis mas também gosto de fazer coisas novas".
Ficar parada não faz parte da sua personalidade. Mesmo com o seu negócio fechado devido à Covid-19, não cruzou os braços. O município de Bragança solicitou a ajuda de costureiras para a confecção de máscaras reutilizáveis e Ana foi uma das voluntárias. "Nunca fiquei em casa. Vim todos os dias trabalhar. Fiquei a trabalhar à porta fechada".
Agora com o atelier novamente aberto, não deixou de confeccionar máscaras. Ana considera que a máscara é mais do que um objecto que nos protege, é um acessório. "Se eu faço uma saia bonita porquê não fazer uma máscara igual? Acho que fica melhor."
Lisas, só com uma cor, estampadas com flores ou bonecos, com aplicativos brilhantes ou até mesmo de renda, há máscaras para todos os gostos no atelier da Ana Guedes. "Há de tudo e para todos os gostos".
Até agora o feedback tem sido positivo. Através do boca a boca vai dando a conhecer o seu trabalho e também é uma forma de ganhar algum dinheiro nesta fase em que o negócio está mais em baixo.
O atelier de Ana já está aberto ao público. Apesar de ter que adiantar algum trabalho que deixou para trás por ter fechado a loja devido à Covid-19, continua a fazer máscaras extra por dia.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
Sem comentários:
Enviar um comentário