Finalmente há fumo branco. A Fábrica da Igreja da Paróquia de Santo Isidro, do Cachão, aceitou a última proposta apresentada, ontem, pelo advogado do Gabinete de Arquitetura de Mirandela para o pagamento de 14 400 euros que ainda estavam por liquidar. Com este acordo, já não vai para venda da igreja daquela aldeia do concelho de Mirandela, que foi alvo de penhora, há um mês, devido ao incumprimento de uma decisão do tribunal que condenou a comissão fabriqueira ao pagamento de cerca de 31 mil euros, já com juros, pela elaboração de um projeto para a construção de uma igreja nova, que nunca chegou a avançar.
Já tinham sido liquidados 17 mil euros, através do “congelamento” da conta bancária da fabriqueira, mas faltavam 14 400 euros.
O acordo foi confirmado ao JN pelo próprio advogado do Gabinete de Arquitetura, que diz ter recebido um telefonema, já esta quinta-feira, a aceitar as condições propostas.
Ao que apuramos, a verba será paga em 15 prestações mensais de cerca de 960 euros, deve entrar em vigor já no mês de janeiro e termina em março de 2023.
O acordo deve ser assinado, esta tarde, e só depois do preto no branco é que a Comissão Fabriqueira estará disponível para prestar declarações sobre este processo.
O caso remonta a janeiro de 2011, quando o arquiteto diz ter sido consultado pelo Padre Abel Maia, em representação da comissão fabriqueira, a pedir a elaboração do projeto.
O acórdão do tribunal diz ter ficado provada a prestação do serviço e que nunca houve qualquer pagamento.
Chega ao fim a polémica dos últimos dias em torno da igreja do Cachão, com o acordo que deve ser selado esta tarde.
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