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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

"Micromundo das Rochas e Minerais" para conhecer no Centro de Ciência Viva de Bragança

 Mostrar o que não é possível ver a olho nu é o objectivo da exposição “Micromundo das Rochas e Minerais”, patente no Centro Ciência Viva de Bragança.


Além de os visitantes poderem, com recurso a um microscópio, ver os detalhes das rochas, a mostra temporária inclui fotografias ampliadas das texturas coloridas que se escondem no interior, estando as da região em destaque, como refere Elisa Preto Gomes, directora do Museu de Geologia Fernando Real, da UTAD e responsável da exposição.

“Muitas destas rochas da região de Bragança, que são raras noutras regiões, noutros contextos geológicos, que aqui nós temos e são muito bonitas ao microscópio”, afirma. No exterior é possível ver rochas que “foram basaltos de fundo oceânico e são negras, de grão fino, que alternam com rochas brancas, que estão estratificadas, que resultaram do magma” e podem ser vistas no CCV ao microscópio. “O que é preto homogéneo ou branco muito claro ali tem uma diversidade enorme de aspectos texturais e de cores e morfologias”, explica.

Na exposição é ainda possível ver as várias aplicações dos minerais em produtos do dia-a-dia.

“Como muitos destes minerais dão aplicados, como por exemplo o talco que existe nesta região e que praticamente só existe aqui”, refere.

A mostra chama também a atenção para a diversidade geológica da região.

“Estamos no ex-libris da geologia portuguesa, que é o maciço de Bragança, como o maciço de Morais, mas em Bragança temos as serpentinites de Donai, apesar de agora não haver exploração, estamos a falar da rocha ornamental portuguesa mais cara de sempre”, sublinha.

De acordo com estudos já publicados, o conjunto destas rochas da região de Bragança, que foram fundo oceânico, serão as mais antigas do país.

A exposição o “Micromundo das Rochas e Minerais” pode ser visitada até 31 de Julho no Centro Ciência Viva de Bragança. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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