“𝑁𝑖𝑛𝑔𝑢𝑒́𝑚 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑜 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑢𝑑𝑜 𝑎̀ 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑎. 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑛𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑏𝑖́𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑏𝑜𝑛𝑒𝑐𝑜 𝑎̀ 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎, 𝑎𝑔𝑎𝑟𝑟𝑎́𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑒𝑙𝑒 𝑒 𝑖́𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑝𝑜̂-𝑙𝑜 𝑎̀ 𝑠𝑜𝑐𝑎𝑝𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜. 𝐹𝑎𝑧𝑖𝑎𝑚 𝑜 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑢𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑝𝑒́𝑠 𝑒 𝑏𝑟𝑎𝑐̧𝑜𝑠. 𝐸𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑜𝑠 𝑟𝑎𝑝𝑎𝑧𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑎𝑣𝑎𝑚 𝑜 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑢𝑑𝑜 𝑎̀𝑠 𝑟𝑎𝑝𝑎𝑟𝑖𝑔𝑎𝑠” Mestre Infância
Em tempos indos a alegria e as brincadeiras reinavam no Carnaval. Na aldeia de Portela era costume os rapazes e raparigas construírem um boneco gigante a que davam o nome de Entrudo. Escolhiam, quase sempre a dedo, uma habitação da aldeia e à socapa colocavam o boneco Entrudo à porta, normalmente em casa de uma pessoa com a qual estivessem zangados. Os donos da casa quando davam conta que tinham o Entrudo à sua porta pegavam nele e levavam-no para a porta de outra casa da vizinhança. E, assim, sucessivamente o boneco Entrudo “viajava” de casa em casa percorrendo a aldeia.
Apesar de as pessoas não gostarem de ter o Entrudo à sua porta, como era Carnaval ninguém levava esta brincadeira a mal.
Infelizmente, esta foi mais uma tradição que se perdeu e nos dias que correm, no Carnaval, o boneco Entrudo já não é visto a “passear” pelas casas de Portela.
Projeto apoiado pelo Prémios ao Valor Social da Fundación Cepsa.
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