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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

94 milhões de euros em projetos a desenvolver em dez municípios transmontanos

 Foram assinados, esta manhã, os protocolos no âmbito do Roteiro para o Desenvolvimento Sustentável e Integrado das Terras de Miranda, Sabor e Tua.
No total são 148 projetos que envolvem os municípios de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Flor, do distrito de Bragança e Alijó, Murça, do distrito de Vila Real.

Para já, os contratos aprovados pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) debruçam-se, essencialmente, em projetos que visam melhorar a qualidade da água e saneamento nos referidos Municípios, como explica José Pimenta Machado, vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA):

“Foi uma questão muito reclamada pelos municípios. Sabemos bem que havia alguns com uma taxa de entendimento e nível de desempenho na questão da água e saneamento muito abaixo do nível da média nacional, por isso, era necessário criar condições para recuperar os níveis, quer em cobertura, quer no desempenho.

Hoje é um bom dia pois estamos a concretizar os contratos para financiar mais de oito milhões de investimento em matéria de água e saneamento.” 

No caso de Macedo de Cavaleiros, cidade anfitriã da assinatura destes protocolos, o projeto aprovado visa a renovação das redes de água do concelho. O apoio dado rondará os 800 mil euros, para um investimento total de 940 mil.

Uma intervenção há muito necessária, considera Benjamim Rodrigues, presidente do Município Macedense:

“No caso de Macedo de Cavaleiros, a prioridade máxima foi a rede de abastecimento de água, que é obsoleta. Macedo foi dos primeiro municípios a ter um abastecimento de água em condições salubres, mas está deteriorada, degradada e com imensas fugas.

Estes protocolos que hoje assinamos são muito importantes para os municípios e, principalmente, para percebermos que não fomos esquecidos quando usam os nossos recursos naturais.

O país é uma base económica muito forte, vendemos energia que é produzida no território a toda a Europa, e, com tal, temos de trazer alguns benefícios.”

Contratos que, ainda assim, não deixam sossegados os municípios transmontanos na questão da cobrança dos impostos da venda das seis barragens à Engie, sublinha Helena Barril, presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro:

“Isto nem é uma questão de sossegar mas sem dúvida que esta é uma tentativa de minimizar o impacto do valor dos impostos da venda das barragens. Mas hoje, é relevante sublinhar a importância deste roteiro para todo o território. Vai ter, sem dúvida, um impacto positivo muito grande.”

No entanto, a Secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, considera que este é um plano que traz alguma paz às populações:

“Claramente este roteiro ajuda a pacificar e a tentar que as populações compreendam o propósito destes serviços essenciais. Isto é extremamente importante para o desenvolvimento territorial.”  

São 94 milhões de euros que, num calendário de seis anos, se destinam a projetos que envolvem a conservação da natureza e florestas, eficiência energética, mobilidade sustentável, gestão de recursos hídricos e urbanos.

Os contratos assinados hoje são relativos à primeira fatia deste investimento.

Escrito por ONDA LIVRE

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