A iniciativa aconteceu no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar – o PIICIE – na medida Operação e Dinamização da rede Educativa e Qualificação das Terras de Trás-os-Montes, e teve como objetivo comparar sistemas de ensino, como explica Inês Falcão, que esteve em representação do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros:
“O objetivo foi visualizar a aplicação de boas práticas para a dinamização do insucesso e abandono escolar, ou seja, fazer a comparação entre os dois sistemas de ensino, português e francês, e ao nível da diminuição do insucesso e abandono escolar perceber quais dos países é que estavam a trabalhar, em que moldes e quais a metodologias utilizadas.
Visitámos várias escolas, quer do ensino público quer do privado, e assistimos aos professores a dar aulas na sala.”
Inês Falcão dá conta das principais diferenças analisadas:
“É lógico que há aspetos nos quais têm um sistema de ensino um pouco diferente do nosso, nomeadamente com um programa que permite aos alunos entre 16 e 25 anoque não tenham frequentado a escola por falta de oportunidade, o possam voltar a fazer até ao 12º ano. Depois há uma série de exames que têm de fazer, mas que é possível terminar, entanto aqui em Portugal, por exemplo, só podem os maiores de 23. São sistemas educativos um pouco diferentes.”
De seguida foi feito um relatório para enviar para as escolas:
“O passo seguinte até foi fazer um relatório sobre os aspetos fortes e fracos, fazendo uma análise SWOT daquilo que fomos observar. A própria CIM-TTM fará o seu relatório chegar às entidades competentes para fazer o projeto relativamente a este programa do PIICIE.
Acho que há práticas que a própria CIM-TTM, no âmbito desta visita, poderá reforçar este projeto que já tem, até com outras variantes, e poderem ser alterados também ao nível de Portugal.”
O vice-presidente do município de Macedo, Rui Vilarinho, que também integrou a comitiva que esteve em França, deixa saber que apoiarão possíveis implementações que possam ser feitas:
“A câmara está cá para dar apoio financeiro e logístico, mas a responsabilidade de poder adotar, criar ou implementar não é nossa.
Fomos inteirar-nos de uma realidade completamente diferente, e depois de constatar que há aqui, de facto, algumas diferenças, quem terá ou não de decidir se é para implementar serão os diretores das escolas. As câmaras estarão sempre por trás para dar o apoio devidamente fundamentado.”
Visitas com vista a implementar métodos que ajudem a combater o insucesso escolar na área de abrangência da CIM Terras de Trás-os-Montes.
Sem comentários:
Enviar um comentário