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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Regresso a casa depois de emergência hospitalar complica a vida a alguns doentes

 No regresso a casa, depois de uma urgência hospitalar, os utentes encontram por vezes dificuldades. Quem é atendido nas urgências do distrito, sendo transportado pelos bombeiros, não sabe, muitas vezes, como voltar a casa.

A Rádio Brigantia teve conhecimento de casos em que as pessoas, em especial as mais idosas, são transportadas de emergência para o hospital, mas quando recebem alta vêem-se sem solução para regressar a casa e não entendem como podem recorrer a esse serviço.

Segundo o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Bragança, Diamantino Lopes, nestes casos de urgências, o regresso a casa não é garantido pelos bombeiros, até porque as ambulâncias têm de ficar disponíveis para outras emergências. “Quando o doente é transportado numa situação de emergência foi posta em campo uma ambulância INEM, para levar o doente do local para o hospital de referência. A partir do momento que a viatura deixa o doente na urgência tem de ficar disponível para outra emergência. Há situações de vários exames complementares de diagnóstico que têm de ser feitos e ficaria empatado um carro do INEM ali um dia inteiro, quando podia ser preciso para acorrer a um enfarte ou um acidente de viação”, explica.

No entanto, no caso de o doente não ter meios para regressar a casa, depois da alta, nem apoio familiar, pode pedir apoio. “Habitualmente, o hospital contacta os bombeiros do local onde se encontra o hospital e eles fazem o retorno. Depois o pagamento, de acordo com a avaliação que é feita pelos serviços sociais, ou é feito pelo próprio doente ou pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, afirma Diamantino Lopes.

Quando se trata de consultas, exames ou tratamentos marcados, Luís Martins, comandante dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Douro, compreende a necessidade de se esperar pelos doentes mas esta não é a melhor solução. “Chegamos a estar seis ou sete horas à espera, mas temos que estar. Esperamos porque também sabemos as dificuldades dos doentes. Estamos a muitos quilómetros de Bragança e sabemos que se o lá deixarmos ele poderá não ter como voltar a casa, mas é tudo complicado porque, muitas vezes, fica uma viatura e um motorista todo o dia parados em Bragança, por exemplo. As dificuldades já são tantas e ainda mais esta. O ideal seria que o hospital conseguisse, depois, deixar o doente na freguesia onde reside”, assinalou o comandante de Miranda do Douro.

José Carrasco, comandante dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro, admite que ali o processo é o mesmo, mas há situações em que se pode esperar pelo doente, mesmo que não seja uma emergência. “Não se justifica deixar o doente, regressar a Mogadouro e depois alguém sair novamente de Mogadouro para o ir buscar”, afirmou.

Depois de ter alta hospitalar pode ser realizado o transporte de doente não urgente. A isenção do pagamento aplica-se em casos como insuficiência económica ou quando se trata de um menor com doença limitante e ou ameaçadora da vida.

A isenção também é válida se o doente sofrer de várias condições clínicas incapacitantes, como sequelas motoras de doenças vasculares, insuficiência cardíaca e respiratória grave, doença ortopédica ou neuromuscular, patologia psiquiátrica, doenças oncológicas, gravidez de risco, entre outras. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: CA/OTC

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